Durante a recepção da Cúpula de Líderes na COP30 em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento descontraído ao simular um “pulinho” para alcançar a altura do presidente de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, de 2,04 metros, gerando risadas e clima amistoso entre as delegações.
Na abertura da Cúpula de Líderes da COP30, realizada em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou uma cena leve e divertida com o presidente de Moçambique, Daniel Francisco Chapo. Reconhecida pela sua altura impressionante, 2,04 metros, Chapo recebeu de Lula uma brincadeira no cumprimento, onde o líder brasileiro simulou um “pulinho” para tentar igualar a estatura do colega africano. O gesto arrancou risos da comitiva e dos presentes, evidenciando um clima amistoso e descontraído no início das negociações climáticas.
O encontro entre os dois chefes de Estado na recepção marcou o tom da conferência, que reúne representantes de mais de 40 países, interessados em discutir estratégias conjuntas para combater as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade, especialmente da floresta amazônica. A interação leve entre Lula e Chapo destacou a importância do diálogo e da cooperação internacional em momentos de alta tensão política e ambiental.
A COP30 em Belém, considerada uma das mais relevantes cúpulas ambientais dos últimos anos, tem entre seus principais objetivos fomentar o financiamento climático, a transição para energias renováveis e o fortalecimento da resiliência dos países frente aos impactos das mudanças climáticas. Moçambique, país frequentemente afetado por eventos climáticos extremos, trouxe uma delegação comprometida em apresentar propostas concretas e aprofundar a cooperação com o Brasil em setores como agricultura resiliente e energias sustentáveis.
Além do momento descontraído, o presidente Lula também abriu oficialmente a cúpula, chamando a atenção para a necessidade de um compromisso mais firme dos países contra o aquecimento global. A presença de líderes mundiais como o presidente de Moçambique ressalta o caráter global e a responsabilidade coletiva envolvendo a preservação do meio ambiente.
Contudo, a leveza do momento não diminui a seriedade dos debates que seguirão durante o evento, onde desafios como o financiamento climático e a superação das desigualdades agravadas pela crise ambiental serão tratados com prioridade. Além disso, as negociações bilaterais, como as que Lula tem com Chapo, representam avanços importantes na cooperação Sul-Sul, ampliando a articulação política e econômica entre os países em desenvolvimento.

