PRAIA MOLE, Florianópolis / SC (Quinta-feira, 13 de novembro) – A Confederação Brasileira de Surf apresentou as novidades para a temporada 2026, nesta quinta-feira no Hotel Praia Mole, onde fica a sede da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como órgão oficial na administração do surf no país. Um novo programa esportivo será implantado em 2026 com uma nova identidade visual e até um novo nome foi anunciado, passará a ser SURF BRASIL. SURF BRASIL é um movimento, um manifesto, uma marca para conectar atletas, eventos, imprensa e parceiros, a uma audiência amplificada e apaixonada pelo nosso esporte.

O presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, iniciou a apresentação para a imprensa, dirigentes de Federações, autoridades, convidados e muitos atletas que encheram o espaço do evento no Hotel Praia Mole: “Eu não lembro de alguma vez, a CBSurf promover algo, extracompetição, com a presença massiva de atletas como aqui hoje. Obrigado pela presença de todos vocês e tenham certeza de que qualquer coisa que a gente faça sem vocês, não faz sentido, então isso realmente prova que aqui é: De Surfista para Surfista”.
O ex-top da elite mundial, prosseguiu: “Antes de começar a apresentação das novidades, algumas na parte esportiva que vão mexer com a área de vocês, atletas, quero destacar que teremos uma cara nova pra CBSurf. Para quem não sabe, pegamos uma Confederação zerada lá em 2022, com dívida trabalhista, contas bloqueadas e, desde então, estamos numa média de 15 a 22 milhões de reais investidos no surf todo ano. Hoje a gente oferece meio milhão de reais em uma etapa e nosso objetivo é chegar a 1 milhão de reais. Nós estamos bem próximos disso, é importante vocês saberem que daqui a pouco a régua mínima vai ser 1 milhão”.

O surf vem evoluindo ao longo dos anos, o Brasil hoje é protagonista no mundo e já está na história do esporte, com Italo Ferreira sendo o primeiro surfista a ganhar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. O surf brasileiro brilha aos olhos do mundo e onde tem surf no Brasil, tem a Confederação Brasileira de Surf. “CBSurf é Surf do Brasil, é Surf no Brasil, é SURF BRASIL”. Outra novidade é o mapa do Brasil compondo as artes e o Brazão, utilizando as cores azul e amarelo-limão, misturando as cores verde e amarela da nossa bandeira.
“Acreditamos na importância da utilização do mapa do Brasil no símbolo do SURF BRASIL, afim de garantir a nossa brasilidade independente da tipografia estar junta ou não da imagem”, destaca Ricardo Bocão, Diretor de Comunicação da Confederação Brasileira de Surf. “A utilização do mapa do Brasil também entra como fator chave para a diferenciação do nosso símbolo, em relação aos demais logos do universo do surf, onde já existe o apelo da utilização de onda”.
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MAPA DO BRASIL PASSA A COMPOR AS NOVAS ARTES DO SURF BRASIL
O desenho do mapa do Brasil remete a uma série de ondulações marchando para o litoral, com movimento e leveza, de modo orgânico, criativo e autêntico, como é o surf brasileiro. O SURF BRASIL com o mapa nas cores azul, branca e amarela, também estão no Brazão da Confederação Brasileira de Surf. A nova identidade visual mostra de maneira rápida e intuitiva, que o SURF BRASIL é a entidade institucional oficial do surf no Brasil.
“Eu acho que a gente pode dizer que viramos uma chave com muita fluidez, porque é uma percepção de todos, é senso comum, de que o esporte evoluiu muito”, destaca Luana Cloper, Gerente de Negócios e Parceiras da Confederação Brasileira de Surf, que comandou a apresentação. “O nosso esporte evoluiu, a modalidade tomou uma proporção que não tinha antes e o surf se tornou, definitivamente, um esporte do país inteiro. O surf brasileiro faz os olhos do mundo inteiro brilharem. A CBSurf é o surf do Brasil, o surf no Brasil, a CBSurf é SURF BRASIL a partir de 2026”.
REFORMULAÇÃO NAS COMPETIÇÕES DA CONFEDERAÇÃO EM 2026
As propostas para 2026 também se estendem aos eventos nacionais, acompanhando a nova organização esportiva. O novo Campeonato Brasileiro Profissional vai unificar o Dream Tour e Taça Brasil. Outras novidades são a Regionalização do Campeonato Brasileiro de Base e os títulos brasileiros da Master, Longboard, Stand Up Paddle e Parasurf, serão decididos no estilo Festival de Surf, utilizando os formatos dos Mundiais da ISA (International Surfing Association).
“A nossa Confederação está sempre buscando o melhor para os atletas, os patamares mais altos, recordes de premiação e também ajustando esportivamente para sempre melhorar”, disse Paulo Moura, vice-presidente e Diretor de Esportes da Confederação. “Nós faremos uma reformulação no circuito brasileiro, que será unificado e mais inclusivo. Continuamos com o compromisso de uma premiação histórica de 500 mil reais em cada etapa e com ranking dinâmico, com os Top-22 e Top-11 mudando a cada evento. São mudanças que visam entregar o melhor para os atletas. Esse é o nosso compromisso da Confederação Brasileira de Surf”.
AS MUDANÇAS APRESENTADAS FORAM APROVADAS PELOS ATLETAS
Os atletas que compareceram em massa na apresentação das novidades para 2026 no Hotel Praia Mole, aprovaram as mudanças, como o atual campeão brasileiro Douglas Silva: “Eu tenho certeza de que, cada mudança na CBSurf é sempre pro nosso bem. Tudo que vem deles é só coisa boa, porque eles resgataram o surf brasileiro da lama, fizeram uma mudança incrível e para mim, tudo o que eles fizerem, qualquer mudança, tenho certeza de que é em prol do atleta. Então, só tenho que agradecer a essa gestão que veio revolucionar o surf brasileiro”.
Douglas Silva destaca essa gestão da Confederação Brasileira, eleita em 2022 com Teco Padaratz na presidência: “Os atletas voltaram a receber dinheiro já quando pega a lycra e isso já foi um passo muito importante. A estrutura que está hoje, com o Teco (Padaratz), Paulo Moura, Geraldinho (Geraldo Cavalcanti), o Bira (Schauffert), a Brigitte (Mayer), que já foram atletas, sabem o que pode ser melhor para nós. Então, tenho certeza de que o SURF BRASIL só tende a evoluir nosso esporte e elevar ainda mais o nível dentro do Brasil”.
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