O governador Cláudio Castro marca reunião com prefeitos da capital e Região Metropolitana do Rio para apresentar a segunda fase da operação Barricada Zero, que visa eliminar barricadas montadas por criminosos em comunidades a partir do dia 24 de novembro.
O governo do Rio de Janeiro avança na ampliação do combate ao crime organizado com a operação estadual Barricada Zero, destinada à remoção de barricadas erguidas por traficantes e milicianos em favelas e comunidades do estado. As barreiras bloqueiam vias e dificultam o acesso de veículos e serviços públicos, incluindo operações policiais essenciais para a segurança da população.
Na segunda-feira (16), o governador Cláudio Castro se reúne no Palácio Guanabara com os prefeitos da capital e da Região Metropolitana para detalhar o planejamento da fase seguinte da operação, que dará ênfase à retirada física dos bloqueios com o uso de tratores e retroescavadeiras. A ação contará com o apoio das forças de segurança, incluindo a Polícia Militar e a Polícia Civil, para garantir a segurança durante as intervenções.
A expectativa é que as equipes estejam em campo a partir do dia 24 de novembro, com cinco a dez grupos atuando diariamente em diferentes pontos das comunidades. Em operações anteriores, após a remoção das barricadas, os criminosos as reinstalaram, o que levou o governo a prometer respostas mais duras em caso de reincidência.
Para impedir a reerguida das barreiras, as equipes técnicas irão tapar os buracos e armadilhas com concreto e asfalto, dificultando obstáculos posteriores. Caso as barricadas sejam recolocadas, a resposta será com operações ostensivas conduzidas pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
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Essa iniciativa surge após a megaoperação policial realizada no final de outubro nos Complexos do Alemão e da Penha, marcada por intensa repressão ao tráfico e elevada aprovação popular. A operação Barricada Zero busca consolidar esses avanços, libertando a população do temor provocada pelo domínio territorial do crime e garantindo maior circulação e segurança nas comunidades.
O processo envolve a articulação de quatro secretarias estaduais — Meio Ambiente, Infraestrutura, Cidades e Agricultura — para a logística da retirada dos materiais que compõem as barricadas, como carros incendiados, pedras, entulho e trilhos de trem.
Além disso, o governo reforça que toda vez que ocorrer a reestruturação das barricadas, haverá uma resposta imediata com ações mais enérgicas por parte das forças policiais especializadas. A operação representa uma resposta firme do Estado contra o controle do crime organizado sobre o espaço urbano e uma tentativa clara de restaurar a ordem e a segurança pública no Rio de Janeiro.
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