O adeus a Robert Redford, ícone do cinema mundial
O ator e cineasta Robert Redford, vencedor do Oscar e símbolo absoluto do cinema de Hollywood, morreu aos 89 anos.
A informação foi confirmada pelo The New York Times, citando declaração de Cindi Berger, diretora da agência de publicidade Rogers & Cowan PMK. Segundo ela, o astro faleceu durante o sono, sem causa divulgada até o momento.
Com mais de seis décadas de carreira, Redford foi referência de elegância, talento e carisma. Eternizou personagens em clássicos como Butch Cassidy (1969), Golpe de Mestre (1973) e Todos os Homens do Presidente (1976), que o transformaram em um dos maiores nomes da indústria cinematográfica dos anos 1970.
O legado artístico e o Oscar de Melhor Diretor
Além da atuação consagrada, Redford brilhou atrás das câmeras. Em 1980, conquistou o Oscar de Melhor Diretor com Gente como a Gente, filme que confirmou sua versatilidade artística. Em 2002, recebeu um Oscar honorário, reconhecimento máximo pela influência sobre gerações de cineastas.
A distinção consolidou sua imagem como artista completo, capaz de unir crítica e público em torno de obras profundas e memoráveis.
Sundance e a revolução do cinema independente
Um dos feitos mais marcantes de sua trajetória foi a criação do Instituto Sundance, responsável pelo Festival de Sundance. O evento tornou-se uma das principais plataformas do cinema independente mundial, revelando talentos e produções que mudaram o rumo da indústria.
Ao defender espaço para novas vozes e narrativas, Redford abriu caminho para cineastas fora do circuito comercial tradicional, democratizando o acesso ao cinema e fortalecendo a diversidade cultural.
Engajamento político e ambiental
Redford também se destacou pelo ativismo social e ambiental. Em defesa da natureza e de políticas culturais, tornou-se referência global ao unir arte, compromisso social e luta contra retrocessos. Seu exemplo ecoa como símbolo de resistência e inovação cultural.