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Tudo que eu (não) vivi: Espetáculo traz histórias de migrantes do norte e nordeste do Brasil

Ressignificar narrativas sociais e pessoais no Brasil, abordando questões raciais, de gênero, classe, trabalho, migrações e pertencimento é a proposta central do espetáculo Tudo que eu (não) vivi, que será apresentado no palco do Teatro Firjan SESI Caxias, no próximo dia 14 de Setembro.

Os atores Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana estarão em cena contando essas histórias, que são compostas pelos seguintes personagens: Assis, que sonha em ser poeta no Rio de Janeiro; Juliano, que um dia se formará em medicina e buscará a realização de suas utopias; Zé Palmares, que desceu do Norte em busca de escrever linhas melhores em sua história; e a moça, que lá no morro chamam de Maria, que às vezes não tem nome, apenas alguns apelidos — a que ficou, e ficou só. 

” Nossa peça traz histórias reinventadas que emergem como um convite à reflexão sobre as precariedades da vida. Assim, a proposta do espetáculo é buscar uma reflexão sobre os modos de ressignificação e produções de vivências que, mesmo atravessadas por violências cotidianas, se reinventam e dão espaço para criações de existências diversas que promovam uma política do bem-viver no Brasil.”, explica o diretor Wellington Júnior.

Tudo que eu (não) vivi: Espetáculo traz histórias de migrantes do norte e nordeste do Brasil
Tudo que eu (não) vivi: Espetáculo traz histórias de migrantes do norte e nordeste do Brasil

O espetáculo mistura crônica, ensaio, autobiografia, ficção e memória para construir uma narrativa fragmentada, onde se entrelaçam histórias dos migrantes. Esse mosaico de lembranças, cenas e reflexões cotidianas forma uma verdadeira cartografia, convidando o espectador a perder-se nos labirintos das cidades e das memórias, numa imersão poético-política que questiona as fronteiras entre realidade e ficção. 

Tudo que eu (não) vivi também investiga uma linguagem que relaciona os modos de vida dos artistas circenses e mambembes a trabalhadores subalternizados e marginalizados ao longo da história.  Dessa forma, fica estabelecida uma metáfora sobre o sentido da vida a partir da vida no circo, agregando teatro, cinema e performance. O espetáculo é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). 

Serviço

Espetáculo: Tudo que eu (não) vivi 

Data: 14 de setembro às 18h

Local: Teatro Sesi Firjan Caxias

Endereço: Rua Artur Neiva, 100, Duque de Caxias 

Ingressos: R$ 30,00 (Inteira) – R$ 15,00 (Meia)

Venda disponível no Sympla: https://bit.ly/3JMbl6n

Classificação etária: 16 anos 

Duração: 60 min

Ficha Técnica

Idealização: Jean Fontes

Dramaturgia: Priscilla Raibott e Jean Fontes

Direção: Wellington Júnior

Atuação: Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana

Orientador de corporalidade (dança afro): Cleiton Sobreira

Figurino e cenografia: Yan Calixto

Assistente de cenário e figurino: Daniel Furtado

Trilha sonora: Michel Nascimento e Alysson Alves

Mixagem: Michel Nascimento

Desenho da luz: Kaylan Werneck e Wellington Júnior

Fotografias: Rafael Moura

Programação visual: Gueu Ramos

Social Media: João França

Assessoria de imprensa: Angélica Zago

Produção: O Cirquinho

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Redacao
Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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