Site de notícias israelense comemora doença de Bella Hadid

2 de setembro de 2023
1 min de leitura
A modelo americana Bella Hadid chega para a exibição do filme "Broker" durante a 75ª edição do Festival de Cinema de Cannes em Cannes, sul da França, em 26 de maio de 2022. [Loic Venance/AFP via Getty Images]
A modelo americana Bella Hadid chega para a exibição do filme "Broker" durante a 75ª edição do Festival de Cinema de Cannes em Cannes, sul da França, em 26 de maio de 2022. [Loic Venance/AFP via Getty Images]

O site de notícias israelense Walla respondeu a uma postagem publicada no Instagram pela modelo palestino-americana Bella Hadid, na qual anunciou seu tratamento para doença de Lyme, com um texto sinistro: “Da próxima vez, pense antes de falar mal de Israel, senhorita Bella”.

A modelo foi diagnosticada com doença de Lyme em 2012, infecção causada por um tipo de bactéria transmitida por carrapatos, que afeta uma a cada dez pessoas na América do Norte.

Conforme o Instituto Nacional de Saúde, diversos casos da doença podem ser tratados com um breve regime de antibióticos. Porém, casos crônicos – como o de Bella – demandam um cuidado mais agressivo. Quando os sintomas perduram por seis meses após a terapia inicial, costuma-se dar origem à chamada Síndrome Pós-tratamento de Doença de Lyme.

Hadid escreveu no Instagram: “A pequena eu que sofreu teria orgulho de eu adulta, por não desistir de mim. Viver assim, piorando com o tempo, e trabalhando para fazer com que eu, minha família e as pessoas que me apoiam sentissem orgulho de mim, tiveram seu preço de maneiras que não posso explicar”.

“Estar triste e doente com tanto amor, bênçãos, privilégios e oportunidades ao meu redor é talvez a coisa mais confusa do mundo”, acrescentou.

Bella concluiu ao agradecer sua mãe, Yolanda Hadid, e seus fãs.

A modelo, com 59.4 milhões de seguidores no Instagram, enfrenta campanhas de ideólogos sionistas nas redes sociais devido ao seu apoio à causa palestina.

Suas postagens costumam mencionar como a família de seu pai foi expulsa de sua terra, na Palestina histórica, na ocasião da Nakba ou “catástrofe” em 1948, quando foi estabelecido o Estado de Israel, mediante limpeza étnica.

A família se tornou então refugiada na Síria, Líbano, Tunísia e então Estados Unidos.

Do Middle East Monitor

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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