Justiça

Delegado diz que Suzane von Richthofen seduziu promotor

Jorge Lordello afirma que ela usou influência para obter vantagens na prisão

Redacao
Por Redacao - Equipe
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São Paulo – O delegado aposentado Jorge Lordello declarou que Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, usou seu poder de sedução para influenciar um promotor de Justiça e agentes penitenciários. A revelação ocorreu durante o programa “Operação de Risco”, da RedeTV!. Ele afirmou que Suzane se aproveitou de sua influência para obter benefícios enquanto estava presa. Atualmente, ela cumpre pena em regime aberto desde janeiro de 2023.

Lordello afirmou que Suzane tem um magnetismo pessoal forte e conseguiu persuadir pessoas dentro do sistema prisional. Segundo ele, a detenta teria conquistado a simpatia de funcionários da penitenciária e até de outras presas.

Manipulação dentro da cadeia

O delegado destacou que Suzane desenvolveu um relacionamento de conveniência para obter privilégios, como as chamadas “saidinhas” temporárias. “A pessoa que conversa com ela por um tempo acaba acreditando que ela é inocente, tamanha a habilidade que tem”, afirmou Lordello.

Além disso, ele destacou que Suzane teria encantado um promotor da vara de execuções penais, o que lhe garantiu tratamento diferenciado.

Relatos de outros profissionais

O repórter investigativo Valmir Salaro também já trouxe à tona relatos semelhantes. Ele revelou que Suzane tinha acesso ao gabinete do promotor no Ministério Público e desfrutava de regalias como música, iluminação especial e lanches. Ainda segundo o jornalista, ela chegou a flertar com médicos enquanto estava na prisão.

Entenda o caso de Suzane von Richthofen

  • Crime e condenação: Suzane foi condenada pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002.
  • Regime de prisão: Após anos no sistema fechado, passou para o regime aberto em janeiro de 2023.
  • Influência na prisão: Segundo Jorge Lordello, ela manipulou autoridades e funcionários penitenciários para obter vantagens.
  • Relatos adicionais: O jornalista Valmir Salaro confirmou situações que indicam privilégios dentro do sistema carcerário.
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