Ouça: Oficial da polícia arbitraria de Tarcísio “esconde” e constrange PM negra com trança afro

Soldado negra alega constrangimento após ser isolada durante confraternização.

Redacao
Por Redacao
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São Paulo – A Polícia Militar de São Paulo investiga uma denúncia de racismo no 32º Batalhão Metropolitano em Suzano. As informações são do Metrópoles.

A soldado Karolina Andres Penteado Brandão alega ter sofrido “constrangimento ilegal” ao ser mantida isolada durante uma confraternização, supostamente por causa de suas tranças afro.


Resumo da Notícia

  • O que aconteceu: A soldado Karolina Brandão acusa um tenente de racismo após ser isolada durante uma confraternização no 32º Batalhão.
  • O que vai acontecer: A Polícia Militar está investigando o caso, que inclui gravações feitas pela soldado durante a discussão com o tenente.
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Acusação de Racismo em Batalhão de Suzano

A Polícia Militar de São Paulo está conduzindo uma investigação sobre um possível caso de racismo ocorrido no 32º Batalhão Metropolitano, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo. A soldado Karolina Andres Penteado Brandão, de 31 anos, relatou que foi forçada a permanecer no alojamento da unidade durante uma inspeção externa, enquanto os demais policiais participavam de uma confraternização.

O Que Disse o Tenente Acusado

O tenente Jandson Lemos Pereira, responsável pela ordem, justificou sua decisão alegando que o penteado da soldado, que usava tranças afro, seria inadequado, apesar de esse estilo estar permitido pelo Comando Geral da PM desde 6 de junho. Em um áudio anexado à investigação, obtido pelo Metrópoles, o tenente é ouvido dizendo que Karolina deveria cumprir ordens sem questionar.

Gravação Feita pela Vítima

Durante a discussão, que durou cerca de 30 minutos, a soldado gravou a conversa com o tenente, e essa gravação foi entregue aos seus superiores. A gravação também está sendo usada em uma investigação contra a própria soldado, que foi acusada de “transgressão de natureza grave” por supostamente interromper e debater com o tenente.


Perguntas Frequentes sobre o Caso de Racismo na PM de Suzano

1. O que a soldado Karolina alega ter sofrido?
Ela afirma que sofreu “constrangimento ilegal” ao ser isolada durante uma confraternização devido ao seu penteado.

2. Qual foi a justificativa do tenente para a ordem?
O tenente Jandson Lemos Pereira justificou a decisão com base nas tranças afro da soldado, alegando inadequação.

3. Qual é o status da investigação?
A Polícia Militar está investigando tanto a denúncia de racismo quanto uma possível transgressão cometida pela soldado ao gravar a conversa.


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