Belém –
Riter José Marques de Souza, presidente da Comieadepa, renunciou ao cargo de quinto secretário da CGADB após o vazamento de vídeos íntimos enviados a uma fiel. Ele assumiria o posto na próxima semana, representando a região Norte na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
O pastor formalizou a renúncia por meio de uma carta entregue à secretaria da CGADB. No texto, afirmou que o gesto foi um “ato de responsabilidade com a igreja e com a liderança nacional”.
Conteúdo íntimo circulou nas redes
As imagens mostram Riter sem roupas e envolvido em conversas de teor sexual. O conteúdo foi divulgado por uma mulher com quem ele mantinha relacionamento extraconjugal.
Portanto, os vídeos e mensagens se espalharam rapidamente por grupos de WhatsApp e pelas redes sociais, gerando ampla repercussão no meio religioso.
Renúncia ocorreu após pressão interna
Após o vazamento, lideranças da CGADB pediram a saída de Riter. A avaliação entre pastores é que sua permanência se tornaria “insustentável e constrangedora” diante da repercussão do escândalo.
Contudo, a renúncia evitou um desgaste ainda maior para a instituição. A direção da CGADB ainda não anunciou substituto para o cargo.
Carta cita preservação da igreja
Na carta, Riter José destacou a tentativa de preservar a imagem da convenção geral. Segundo ele, a exposição de sua vida pessoal poderia causar “embaraço” à nova gestão da igreja no país.
Além disso, mencionou que deseja evitar qualquer tipo de conflito institucional.
Cinco pontos para entender o caso do pastor Riter
- Riter José Marques de Souza comandava a Comieadepa, no Pará.
- Ele assumiria o cargo de quinto secretário da CGADB.
- Vídeos e mensagens íntimas com uma fiel vazaram nas redes.
- A pressão da liderança resultou na renúncia imediata.
- Riter alegou responsabilidade institucional como motivo da saída.