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PM preso por jogar homem de ponte em SP é “abandonado”, diz advogado

Defesa de Luan Felipe Alves Pereira aponta que prisão foi motivada por pressão pública e destaca falta de apoio institucional.

São Paulo – O advogado Raul Marcolino, que defende o policial militar Luan Felipe Alves Pereira, preso após jogar um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo, afirmou que a prisão do PM foi influenciada pelo clamor público gerado pelo caso. A prisão preventiva de Felipe foi mantida após sua audiência de custódia nesta quinta-feira (5).

Luan Felipe Alves Pereira é defendido também por Wandeley Alves, advogado da Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O defensor argumentou que a prisão do policial foi desnecessária, principalmente por ele ser um soldado, cargo que, segundo ele, é frequentemente visto como inferior dentro da hierarquia policial.


Falta de apoio jurídico para policiais militares

O advogado Raul Marcolino questionou o tratamento dado aos policiais militares em situações semelhantes, dizendo que eles não recebem o apoio jurídico adequado. Marcolino afirmou que, embora a gravidade do caso devesse ser considerada, o policial foi “abandonado” pelo Estado, que não oferece suporte jurídico adequado aos militares em momentos críticos. “Infelizmente, nessa situação, o policial Luan se viu abandonado e condenado”, disse o advogado.

Além disso, Marcolino destacou que a Associação dos Praças está participando da defesa sem cobrar honorários, uma medida que, segundo ele, reflete a falta de estrutura oferecida aos policiais militares. “Nosso objetivo é que ele tenha a defesa técnica que merece, algo que o Estado não lhe fornece”, acrescentou o defensor.


Investigação e acusação de lesão corporal

O policial militar Felipe Alves Pereira é investigado por lesão corporal, pois o caso envolve a agressão de um homem, que teria sido jogado de uma ponte. Para o advogado, a pena para esse tipo de crime não justificaria a prisão preventiva de Felipe, dado o contexto. Marcolino argumentou ainda que, quando um policial militar comete um erro, muitas vezes a ação é tratada como isolada, enquanto o sucesso de ações bem-sucedidas é comemorado por todos.

O defensor destacou que, mesmo diante da gravidade do ato, é preciso garantir que a defesa técnica seja acessível ao policial, um direito que, segundo ele, tem sido negligenciado.


Entenda o caso: O que aconteceu com Felipe Alves Pereira?

  • Luan Felipe Alves Pereira, policial militar de São Paulo, foi preso após jogar um homem de uma ponte.
  • Ele foi representado pelos advogados Raul Marcolino e Wandeley Alves, que atuam em nome da Associação dos Praças da Polícia Militar de São Paulo.
  • A prisão preventiva de Luan Felipe foi mantida após a audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira (5).
  • A defesa argumenta que a prisão foi motivada pela pressão pública e que a ausência de apoio jurídico é uma falha do Estado.
  • Marcolino afirmou que a pena para o crime de lesão corporal não justificaria a prisão do policial.
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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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