Presidente da Apae é preso suspeito no desaparecimento de funcionária

A prisão é preventiva

Fernando Ringel
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Em Bauru, a 320 km de São Paulo, a Polícia Civil prendeu na quinta-feira (15) o presidente da Apae do município, Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos. Ele é suspeito de estar envolvido no desaparecimento da secretária-executiva Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, que ocorreu no último dia 6.

Ela foi vista pela última vez saindo da entidade com um envelope na mão e teria deixado o prédio sem os documentos e o celular para resolver questões de trabalho.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Claudia caminha até uma Chevrolet Spin, de cor branca. O veículo foi localizado no dia seguinte, a sete quilômetros da APAE. Desde então, familiares e amigos tentam localizar Claudia, que trabalhava na instituição há mais de 20 anos.

Prisão temporária

Na casa do suspeito, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre de um estojo encontrado no carro abandonado. As investigações apontam que a vítima teria sido morta no mesmo dia do desaparecimento.

Em declaração à imprensa, o delegado Cledson Luiz do Nascimento, responsável pelas investigações, afirmou que, “Além de esclarecer os fatos, queremos trazer para a família o conforto da localização do corpo da Claudia”.


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Surpresa na Apae

A primeira vice-presidente da Apae Bauru, Maria Amélia Moura Pini Ferro assumiu a entidade na quinta-feira (15). Por enquanto, Roberto Franceschetti Filho segue no cargo, contudo, sua destituição será avaliada conforme a evolução das investigações.

Segundo informações do portal JCnet, de Bauru, Maria Amélia afirmou que todos estão surpreendidos com o caso, já que ninguém notou qualquer rivalidade entre o acusado e Claudia.

“Não houve nenhum indicativo. O que aconteceu não tem nada a ver com os serviços prestados pela Apae. Temos 300 funcionários, quatro mil usuários e nos preocupamos com todas essas pessoas”, resumiu.

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