O pastor Silas Malafaia, conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou duramente o adolescente Miguel Oliveira, de 15 anos, que ganhou notoriedade como “pastor mirim”. Malafaia afirmou que o jovem é “inteligente”, mas está sendo manipulado para enganar pessoas, e que suas ações não são manifestações espirituais genuínas.
O Conselho Tutelar proibiu Miguel de pregar em igrejas, viajar e usar redes sociais por tempo indeterminado, após denúncias de que ele estaria ausente da escola e realizando práticas questionáveis durante cultos, como prometer curas milagrosas e rasgar laudos médicos.
Críticas de Malafaia a Miguel Oliveira
Em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, Silas Malafaia declarou:
“Sou um pastor pentecostal. Creio nos dons espirituais. Mas Miguel Oliveira é um menino que tem gente manipulando por trás. Um garoto inteligente, que tem capacidade de imitação, mas o que ele faz não é espiritual.”
Malafaia também expressou preocupação com o uso do adolescente:
“Isso daí não é poder de Deus, não é unção do Espírito Santo. Isso daí é uma farsa. Lamento dizer e tenho até pena desse menino. É um garoto inteligente. Tem uma inteligência aguçada para a idade dele, mas está sendo usado para o mal, para enganar pessoas.”
Decisão do Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar determinou que Miguel Oliveira está proibido de pregar em igrejas, viajar e utilizar redes sociais por tempo indeterminado. A medida foi tomada após denúncias de que o adolescente estaria ausente da escola devido às pregações e por práticas polêmicas durante cultos, como prometer curas milagrosas e rasgar laudos médicos.
Os pais de Miguel, Érica e o pastor Marcinho Silva, participaram de uma reunião com o Conselho. O pai afirmou que sempre incentivou o filho a frequentar a escola e que não concordava com as viagens sozinho para pregar.
Repercussão nas redes sociais
Nas redes sociais, Miguel Oliveira tem sido alvo de críticas por parte de religiosos e internautas. Alguns afirmam que ele possui pouco embasamento bíblico e que suas ações são uma forma de manipulação da fé alheia.
Em resposta às críticas, o adolescente publicou em seu Instagram que seu retorno será “assustador”. Ele se autointitula “profeta” e não “pastor”.
Assessoria de Miguel se pronuncia
A assessoria de Miguel Oliveira informou que ele tem recebido ameaças nas redes sociais e que seus pais não desejam mais falar com a mídia. Uma ocorrência foi registrada, mas até o momento não houve desdobramentos.
