Felício dos Santos – O vereador Wladimir Canuto (Avante) invadiu a Unidade Básica de Saúde (UBS) do município durante um atendimento de emergência. O tumulto gerado pela ação fez com que a equipe médica se dispersasse, e o paciente que recebia cuidados morreu. O caso ocorreu na última segunda-feira (3), na Sala Vermelha, espaço destinado a pacientes em estado grave.
A prefeitura repudiou a atitude do parlamentar e afirmou que ele entrou de maneira abrupta e injustificada, ofendendo servidores e até agredindo fisicamente uma funcionária da unidade. Canuto alegou que queria fiscalizar o atendimento à população.
Invasão interrompe atendimento de emergência
Durante a invasão, a equipe médica prestava socorro a um paciente em estado crítico. O procedimento exigia atenção máxima, mas a confusão provocada pelo vereador desviou o foco dos profissionais.
Segundo a prefeitura, a situação era delicada e envolvia risco de morte. No entanto, a presença do parlamentar comprometeu a continuidade do atendimento.
Prefeitura repudia ação de vereador
A administração municipal divulgou uma nota afirmando que Canuto entrou no local sem justificativa válida e começou a proferir agressões verbais contra os profissionais da saúde. Além disso, o comunicado revelou que uma funcionária foi agredida fisicamente pelo vereador.
A prefeitura também destacou que a UBS segue rigorosos protocolos de atendimento e que qualquer tipo de interferência pode colocar vidas em risco.
Vereador justifica invasão
Após a repercussão do caso, Wladimir Canuto declarou que sua intenção era verificar a suposta demora no atendimento. Segundo ele, muitos cidadãos estavam aguardando e sua presença visava garantir um serviço eficiente para a população.
Contudo, testemunhas e autoridades municipais alegam que a atitude do vereador foi irresponsável e agravou a situação.
Entenda o caso: vereador invade UBS e paciente morre
- Wladimir Canuto entrou na UBS de Felício dos Santos (MG) sem autorização.
- Durante a invasão, um paciente em estado grave era atendido na Sala Vermelha.
- A interrupção dispersou a equipe médica e o paciente morreu.
- A prefeitura afirmou que o vereador agrediu verbal e fisicamente servidores da unidade.
- Canuto alegou que queria fiscalizar o atendimento, mas sua ação gerou revolta.