Na noite de quinta-feira (10), uma mulher de 60 anos foi libertada após horas de tortura física e psicológica. O crime foi cometido no bairro Santa Genoveva, em Goiânia, capital de Goiás. Durante a violência, a vítima esteve acompanhada por sua neta, dentro de sua própria residência.
Segundo a Polícia Militar, a senhora e a jovem estavam saindo do imóvel quando foram surpreendidas por dois homens que anunciaram o assalto. Na sequência, as vítimas foram levadas para o interior da casa. O local foi revirado até ser localizado um cofre. A partir de então, a idosa passou a ser pressionada para informar a senha.
Entretanto, a mulher afirmou que não sabia como abrir o objeto. Insatisfeitos, os suspeitos passaram a torturá-la apertando seus dedos com um alicate. De acordo com o relato da neta, para evitar que a idosa gritasse de dor – chamando a atenção para a residência – os criminosos passaram a dar coronhadas na cabeça da vítima para que ela se calasse.
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Percebendo que a senhora não sabia como abrir o cofre ou estava decidida a não entregar a senha, os suspeitos mudaram de estratégia. Primeiro, obrigaram a mulher a transferir R$ 3,5 mil via pix para uma conta bancária. Em seguida, decidiram sequestrar a idosa – que é mãe de um empresário conhecido em Goiânia – na tentativa de pedir resgate.
Ainda durante o dia, a dupla entrou na garagem da casa com um carro de cor clara e colocou em seu interior a vítima, sua neta e o cofre. Contudo, a ação foi gravada por câmeras de monitoramento e a Polícia Militar identificou o veículo. Horas mais tarde, de noite, eles foram interceptados no bairro Jardim Primavera.
Após a abordagem e rendição, as vítimas foram resgatadas, sendo a idosa encaminhada ao hospital devido aos ferimentos causados pela tortura sofrida. Segundo o site Goiás 24 Horas, diante das evidências, a dupla de criminosos foi presa em flagrante e permanece à disposição da Justiça. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Confira o vídeo com as imagens da câmera de segurança, que possibilitaram a identificação do veículo, além da gravação aérea feita pela PM no momento da prisão.