Vexame

Câmara vota  em 2º turno para consolidar impunidade parlamentar

Por 353 votos a 134, deputados aprovaram em primeiro turno fim da Justiça no Brasil

JR Vital - Diário Carioca
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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
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Plenário da Câmara dos "intocáveis" Deputados

Câmara dos Deputados concluiu o primeiro turno da PEC da Impunidade com uma vitória esmagadora da bandidagem organizada: 353 votos a favor contra 134 da resistência democrática. Agora, o plenário avança para o segundo turno para consolidar o fim da Justiça no Brasil e a institucionalização da corrupção.

Os destaques do PSOL e do NOVO que tentavam salvar alguns resquícios de decência foram rejeitados. A bancada da impunidade quer tudo: voto secreto, foro ampliado, autorização para prisões – o pacote completo de proteção a criminosos de colarinho branco.

O que foi rejeitado pela bandidagem

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  • Destaque do PSOL: Tentava excluir a necessidade de autorização para continuidade de prisão em flagrante por votação secreta
  • Destaque do NOVO: Tentava excluir a extensão do foro privilegiado para presidentes de partidos

Claudio Cajado, o relator da vergonha, defendeu com unhas e dentes a ampliação do foro para presidentes de partidos. “São agentes públicos”, disse o hypocrita, como se bandido merecesse privilégios especiais.

A resistência heroica

Enquanto isso, vozes corajosas como Ivan Valente (PSOL-SP) denunciavam a verdade: “Qualquer crime comum será julgado em conluio e corporativismo, por debaixo do pano, no voto secreto para livrar a cara de um e de outro”.

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Fernanda Melchionna (PSOL-RS) foi direta: a defesa do voto secreto é para proteger deputados da cobrança da opinião pública. Enquanto Nikolas Ferreira e Sargento Gonçalves mostravam sua verdadeira face autoritária, defendendo o segredo para “proteger da perseguição do STF”.

O custo real para o povo

Enquanto votavam sua autoimunidade, mataram a MP 1300/25 que isentaria famílias de baixa renda da conta de luz. Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou: “A pauta nossa tem de ser a vida do povo”. Mas 353 deputados escolheram o contrário.

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O que vem pela frente

  • 2º turno: Nova votação ainda nesta madrugada
  • Senado: Onde a bandidagem também é majoritária
  • Promulgação: Aperto final no pescoço da democracia

Os números da vergonha

  • 353 deputados traíram o povo brasileiro
  • 134 resistiram pela democracia
  • 1 covarde se absteve
  • 0 vergonha na cara da maioria
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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.