A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) (CDDHC) está acompanhando a operação policial realizada no Complexo da Maré desde o final da manhã desta quarta-feira (26). A intervenção resultou em intensa troca de tiros na região.
A ação teve um forte impacto na rotina da comunidade e das instituições vizinhas, causando o fechamento de quatro unidades de saúde, a suspensão de aulas e o registro de uma criança de 10 anos ferida a bala.
Críticas da Comissão da Alerj
A deputada Dani Monteiro, presidente da CDDHC, manifestou preocupação com os impactos da operação nas áreas próximas.
“Uma criança baleada dentro da escola, unidades de saúde fechadas, aulas suspensas na UFRJ, helicóptero pousando no Fundão e Fiocruz em alerta: esse não é um cenário aceitável em um estado que busca segurança”, declarou a parlamentar.
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A deputada reforçou a crítica à metodologia da operação, defendendo uma ação mais estratégica por parte do Estado. “Esses impactos mostram que quem sofre não são facções, mas trabalhadores, estudantes e, principalmente, nossas crianças. O Estado precisa de inteligência, estratégia e controle que preservem vidas em todas as operações, sobretudo nas chamadas ações especiais”, concluiu.




