Piada Pronta

Defesa de Fernando Collor explica desligamento da tornozeleira eletrônica como “incidente involuntário”

Ex-presidente ficou 36 horas sem monitoramento, defesa pede manutenção da prisão domiciliar humanitária.

JR Vital - Diário Carioca
JR Vital
JR Vital - Diário Carioca
Editor
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
- Editor
Fernando Collor - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o desligamento temporário da tornozeleira eletrônica ocorrido em maio deste ano foi um “incidente involuntário”.

Segundo a petição enviada ao STF, o aparelho ficou inoperante por cerca de 36 horas, entre os dias 2 e 3 de maio, logo após sua instalação, quando Collor estava se adaptando às orientações de uso.

Detalhes do ocorrido e argumento da defesa

De acordo com os advogados, Collor foi informado ao receber o equipamento de que a bateria estava totalmente carregada e que o alerta para recarga seria dado por sinais sonoros e luminosos — alertas esses que, segundo a defesa, não foram emitidos.

- Publicidade -

A falha foi percebida próximo às 21h20 do dia 3, quando a assessoria do ex-presidente foi notificada pelo Centro de Monitoramento Eletrônico de Pessoas, da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, sobre o esgotamento da bateria às 20h53.

Assim que notificado, Collor reconectou imediatamente a tornozeleira à fonte de energia, restabelecendo o monitoramento em tempo real.

Pedido para manter prisão domiciliar

A defesa ressaltou que não houve intenção de descumprimento das medidas cautelares impostas pelo STF e solicitou que Collor permaneça cumprindo prisão domiciliar humanitária, sem necessidade de retorno ao sistema prisional.

- Publicidade -

Os advogados destacam que não há razão para considerar que Collor, beneficiado pela prisão domiciliar em razão de sua idade avançada e comorbidades, teria agido de forma dolosa.

A decisão final sobre o pedido está a cargo do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

- Publicidade -
JR Vital - Diário Carioca
Editor
Follow:
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.