MIR ignora relatório violência sexual contra ciganos

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Resumo da Notícia

Na 74ª sessão da ONU em Genebra, a ABECC entregou um relatório ao Ministério da Igualdade Racial, liderado por Anielle Franco, denunciando graves abusos contra a população cigana na Bahia, incluindo homicídios, tortura e violência sexual. Apesar da gravidade das denúncias, o MIR não tomou medidas ou ofereceu atualizações sobre o caso. A violência contra ciganos continua, e novas chacinas foram relatadas na região.

Genebra – Na 74ª sessão da ONU, em Genebra, um relatório alarmante sobre violência contra ciganos foi entregue ao Ministério da Igualdade Racial (MIR), chefiado por Anielle Franco.

O documento, elaborado pela Associação Beneficente Cultural e de Desenvolvimento Social dos Povos Ciganos do Brasil (ABECC), denunciava abusos graves, incluindo homicídios, tortura e violência sexual cometidos por policiais em Vitória da Conquista, Bahia. Entre os casos citados, uma mulher cigana de 82 anos relatou ameaças de estupro por policiais.

A advogada da ABECC entregou o relatório ao Ministério, mas, até hoje, o MIR não respondeu às denúncias ou atualizou as vítimas sobre a investigação.

Relatório traz detalhes chocantes

O documento entregue pela ABECC apresenta provas contundentes, como fotos de autópsias e testemunhos que detalham invasões, chacinas e execuções de famílias ciganas. A associação pediu uma investigação imparcial sobre os crimes, que continuam sem solução. A Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Rita de Oliveira, comprometeu-se a enviar uma missão à Bahia, mas, até o momento, nada foi feito.


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Falta de resposta e novas chacinas

Mesmo com o relatório enviado mais de uma vez, o MIR não se pronunciou sobre o caso. A violência contra ciganos continua, com novas execuções sendo reportadas. A ABECC segue cobrando respostas e ações por parte do governo federal e do MIR.

Participação de Anielle Franco em eventos internacionais

No ano passado, durante uma visita oficial a Portugal, a ministra Anielle Franco se reuniu com diversos grupos de imigrantes e autoridades, propondo ações para combater o racismo e a xenofobia. No entanto, apesar do apoio inicial prometido, representantes da comunidade cigana afirmam que as políticas não avançaram, e a ministra não manteve o diálogo com os movimentos sociais.

Perguntas frequentes sobre a denúncia de violência contra ciganos

Quais são os principais crimes relatados no relatório da ABECC?
O relatório denuncia homicídios, tortura e violência sexual contra ciganos, especialmente em Vitória da Conquista, Bahia.

O que o MIR fez após receber o relatório?
Até o momento, o MIR não tomou nenhuma ação concreta ou deu retorno sobre as investigações.

A violência contra ciganos ainda ocorre na Bahia?
Sim, a ABECC relata que novas chacinas continuam a acontecer, sem que os responsáveis sejam punidos.

Anielle Franco se posicionou sobre o relatório?
Não houve resposta oficial de Anielle Franco ou do Ministério da Igualdade Racial sobre as denúncias.


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