Brasília – A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (29).
Esse é o menor índice desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012, superando o recorde anterior de 6,3%, registrado em dezembro de 2013.
A recuperação do mercado de trabalho reflete avanços econômicos no governo do presidente Lula.
O número de desempregados caiu para 6,8 milhões, uma redução de 8% em relação ao trimestre anterior e de 17,2% no comparativo anual.
A população ocupada atingiu 103,6 milhões, um novo recorde, com aumentos significativos no mercado formal e informal.
Por que a taxa de desemprego caiu?
O mercado de trabalho registrou maior número de trabalhadores com carteira assinada, totalizando 39 milhões. O nível de ocupação chegou a 58,7%, o mais alto já registrado. Políticas econômicas e avanços em setores estratégicos contribuíram para a geração de empregos.
Quais os dados da informalidade e desalentados?
A taxa de informalidade caiu para 38,9%, abrangendo 40,3 milhões de pessoas. O número de desalentados – trabalhadores que desistiram de procurar emprego – recuou para 3 milhões, menor nível desde 2016.
Como está o rendimento dos trabalhadores?
O rendimento médio habitual foi de R$ 3.255, estável no trimestre, mas com alta de 3,9% no ano. A massa de rendimentos alcançou R$ 332,6 bilhões, refletindo maior participação no mercado e o impacto da redução no desemprego.
Outros destaques do mercado de trabalho
- Trabalhadores por conta própria: somam 25,7 milhões.
- Empregados domésticos: chegam a 6 milhões.
- Empregados no setor privado: atingem 53,4 milhões, maior contingente desde 2012.
Os números evidenciam um mercado mais ativo e em expansão, embora ainda enfrentem desafios como a informalidade.
Entenda o caso da queda no desemprego
- Menor taxa da história: desemprego em 6,2%, o menor índice desde 2012.
- Aumento da ocupação: recorde de 103,6 milhões de pessoas empregadas.
- Informalidade e desalento: redução significativa nos indicadores.
- Rendimentos em alta: crescimento no poder de compra dos trabalhadores.
- Liderança econômica: reflexos das políticas de estímulo ao emprego no governo Lula.