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Com Lula, preço da carne cai 12%

Aumento na produção e exportações impacta mercado interno

Carne bovina. Foto: Divulgação
Carne bovina. Foto: Divulgação

Brasília – A produção de carne bovina no Brasil em 2024 pode alcançar 10,19 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse volume será 7,1% maior do que o produzido em 2023, superando o recorde de 2006.

Resumo da Notícia

  • Produção de carne bovina deve alcançar 10,19 milhões de toneladas em 2024.
  • Volume supera recorde histórico de 2006, segundo a Conab.
  • Exportações de carne bovina podem crescer 13,4%, atingindo 3,44 milhões de toneladas.
  • Disponibilidade interna de carne bovina deve aumentar 4,2%, totalizando 6,82 milhões de toneladas.
  • Produção de carne suína e de frango também apresenta crescimento.
  • Produção total das principais carnes deve atingir 30,77 milhões de toneladas em 2024.

Aumento na Produção de Carne Bovina

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A produção de carne bovina no Brasil deve atingir 10,19 milhões de toneladas em 2024, de acordo com a Conab. Esse aumento de 7,1% em relação a 2023 se deve ao ciclo pecuário, que atinge seu auge este ano com o pico de descarte de fêmeas, contribuindo para a queda nos preços da carne bovina.

Crescimento das Exportações

Com maior oferta, as exportações de carne bovina também devem crescer expressivamente, estimadas em 13,4%, podendo alcançar 3,44 milhões de toneladas. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações já somaram 1,7 milhão de toneladas, um aumento de 25,77% em relação ao mesmo período de 2023. Portanto, o mercado externo será beneficiado.

Impacto no Mercado Doméstico

Apesar do crescimento nas exportações, o mercado doméstico não deve ser afetado. A Conab prevê um aumento de 4,2% na disponibilidade interna, estimada em 6,82 milhões de toneladas. Esse incremento deve manter os preços estáveis para o consumidor, garantindo o abastecimento.

Produção de Carne Suína e de Frango

A produção de carne suína deve chegar a aproximadamente 5,4 milhões de toneladas, uma alta de 1,9%. Isso permitirá ao Brasil exportar cerca de 1,3 milhão de toneladas e destinar aproximadamente 4,18 milhões de toneladas ao mercado interno. Na avicultura de corte, a estabilidade prevalece, com uma produção estimada de 15 milhões de toneladas de carne de frango, exportações de 5 milhões de toneladas e disponibilidade interna de 10 milhões de toneladas.

Novo Recorde na Produção Total

A produção das três principais carnes do país – bovina, suína e de frango – deve totalizar 30,77 milhões de toneladas em 2024. Esse volume representa um crescimento de 3,5% em comparação a 2023, estabelecendo um novo recorde na série histórica. Portanto, o aumento na produção reflete diretamente na elevação da disponibilidade interna, estimada em 21,12 milhões de toneladas.


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Benefícios para o Consumidor e a Economia

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que o aumento na produção de carnes no Brasil possibilita a redução dos preços aos consumidores. “Com a produção recorde, teremos mais carne no mercado, cai o preço ao consumidor e vai aumentar também as exportações, o que é excelente para a economia brasileira”, afirmou Pretto.

Recorde na Produção de Ovos

No quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab para 2024 é de um novo recorde, com a produção atingindo 42 bilhões de unidades, um aumento de 2% em comparação ao ano anterior. Esse maior volume refletirá em uma elevação na oferta do produto no mercado interno.

Perguntas e Respostas

Qual é a previsão de produção de carne bovina no Brasil em 2024?

A Conab prevê que a produção de carne bovina alcançará 10,19 milhões de toneladas em 2024.

O que está impulsionando o aumento na produção de carne bovina?

O ciclo pecuário, com o pico de descarte de fêmeas, é o principal fator que contribui para o aumento na produção e queda nos preços.

Como o aumento na produção afetará as exportações?

As exportações de carne bovina devem crescer 13,4%, atingindo 3,44 milhões de toneladas em 2024.

O mercado doméstico será afetado pelo aumento nas exportações?

Não, a Conab prevê um aumento de 4,2% na disponibilidade interna, o que deve manter os preços estáveis para o consumidor.