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Ativistas protestam e projetam fotos do déspota Trump ao lado de Epstein em castelo britânico

Em um protesto ousado e simbolicamente potente, ativistas do grupo britânico Led by Donkeys projetaram imagens de Donald Trump e do falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein na torre do Castelo de Windsor na noite de terça-feira (16).

A ação ocorreu horas antes da chegada do presidente norte-americano ao Reino Unido para uma visita de Estado marcada por polêmicas e manifestações contra sua figura.

As projeções exibiram fotos da ficha policial de Trump, registros dos dois em festas e manchetes de jornal sobre o caso Epstein — a rede de abuso sexual de menores que envolve figuras poderosas globais e da qual Trump foi amigo próximo por anos. Quatro ativistas foram presos pela polícia local sob acusação de “comunicações maliciosas”, mas a mensagem ecoou: a sombra de Epstein persegue a presidência Trump.

O recado político nas paredes da realeza

Castelo de Windsor — residência oficial da família real britânica — foi palco escolhido para lembrar ao mundo as conexões não resolvidas entre Trump e Epstein. O grupo Led by Donkeys, conhecido por campanhas de guerrilha midiática contra políticos reacionários, afirmou em suas redes sociais que a ação visava “expor a verdade por trás das cortinas do poder”.

A projeção não foi apenas um ato simbólico: foi um contraponto direto à pompa e ao protocolo diplomático que cercam a visita de Trump. Enquanto o presidente é recebido com honras de Estado, manifestantes lembraram publicamente que seu nome permanece vinculado a um dos maiores escândalos sexuais da história recente.

O caso Epstein: a ferida que não fecha

Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela em 2019, aguardando julgamento por tráfico sexual internacional de menores. Trump, que já declarou ter sido seu amigo (“Ele é ótimo, gosto muito dele”), hoje evita o assunto e — contradizendo promessas de campanha — mantém sob sigilo documentos judiciais que poderiam esclarecer o alcance da rede de exploração.

O caso também atingiu o governo britânico: na semana passada, o primeiro-ministro Keir Starmer demitiu o embaixador em Washington, Peter Mandelson, após a revelação de seus vínculos próximos com Epstein.

Protestos e prisões: o preço da dissidência

Além da projeção, dezenas de manifestantes anti-Trump se reuniram em Windsor para protestar contra a visita presidencial. A polícia local agiu rapidamente, prendeu quatro pessoas e emitiu um comunicado afirmando que leva “muito a sério qualquer atividade não autorizada nos arredores do castelo”.

A ação reforça um padrão global: governos agindo para proteger a imagem de líderes poderosos, enquanto cidadãos são criminalizados por expor verdades inconvenientes.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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