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Coma a presença de Putin e Kim Jong-un China exibirá novas armas de guerra

Cerimônia em Pequim contará com mísseis, drones e caças; líderes como Putin e Kim Jong-un confirmam presença.

A China realizará nesta quarta-feira, 3 de setembro, em Pequim, o maior desfile militar dos últimos seis anos, marcando os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e a rendição do Japão. A cerimônia promete apresentar a mais recente geração de armamentos do Exército de Libertação Popular (ELP), incluindo mísseis hipersônicos, drones submarinos de grande porte e sistemas avançados de guerra eletrônica.

Autoridades chinesas estimam a participação de mais de 10 mil militares, cem aeronaves e centenas de veículos de combate. Entre os equipamentos listados pelo Major-General Xu Guizhong estão drones de última geração, armas de energia direcionada, sistemas antimísseis e caças de alto desempenho.

Modernização militar sob Xi Jinping

Desde 2012, sob a liderança de Xi Jinping, a China acelerou a modernização de suas forças armadas, buscando rivalizar com os Estados Unidos em diversas áreas. No desfile de 2019, foram exibidos o primeiro drone submarino e mísseis balísticos intercontinentais móveis. A expectativa atual é de versões aprimoradas dessas tecnologias, além de novas armas estratégicas que reforçam o poderio militar do país.

Alinhamentos geopolíticos

O desfile também terá forte simbolismo político. O presidente russo Vladimir Putin e o líder norte-coreano Kim Jong-un estão confirmados na tribuna de honra. A presença de Moscou e Pyongyang reforça o alinhamento estratégico com Pequim, em meio às crescentes tensões internacionais.

Expectativa da população

O clima em Pequim é de grande expectativa. Moradores e turistas demonstram curiosidade sobre a apresentação de drones e tanques. Nas redes sociais chinesas, usuários pedem feriado para acompanhar a transmissão televisiva.

“Definitivamente vou cancelar meus planos para assistir à transmissão”, escreveu um internauta no Weibo. Outro comentário, entre milhares, questionava: “Só 70 minutos? É pouco para assistir”.

Com a exibição de sua nova geração de armamentos, a China transforma o aniversário de oito décadas do fim da Segunda Guerra em ato de memória histórica e demonstração de força no cenário internacional.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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