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Comandante-chefe do braço armado do Hamas emite comunicado

Na manhã deste sábado (7), grupos palestinos lançaram um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza, incluindo disparo de foguetes sucedido pela infiltração de tropas da resistência nos assentamentos israelenses ao redor do território sitiado.

A seguir, comunicado de Mohammed Deif, comandante-chefe das Brigadas al-Qassam, braço armado do movimento de resistência Hamas:

“As forças coloniais sionistas ocuparam nossas terras e deslocaram nosso povo, destruíram nossas cidades e aldeias, realizaram centenas de massacres, mataram crianças, mulheres e idosos e demoliram casas com moradores ainda dentro, tudo isso em violação de todas as normas, leis e convenções de direitos humanos internacionais.

Alertamos previamente a ocupação contra persistir em seus crimes e apelamos aos líderes globais para que agissem pelo fim das violações israelenses contra o povo e os prisioneiros palestinos, seus lugares santos e sua terra, ao pôr pressão à ocupação para que respeitasse as leis e as resoluções internacionais.

Nem os líderes israelenses ouviram nossos apelos, nem os líderes globais agiram neste sentido.

Ao contrário, a ocupação intensificou seus crimes e violou todos os limites, em particular, em Jerusalém ocupada e na Mesquita de Al-Aqsa — primeira qibla [direção das preces] e terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos.

Forças da ocupação israelenses escalaram suas incursões a Al-Aqsa, ao profanar santuários islâmicos e agredir fiéis, sobretudo mulheres, crianças e idosos.

Neste entremeio, as autoridades ocupantes proibiram o acesso de cidadãos palestinos à mesquita, ao permitir a invasão de colonos, ao corromper a santidade do local mediante invasões diárias ao complexo sagrado.

Durante tais invasões, colonos israelenses conduziram ritos e orações e sopraram trompas dentro do santuário, ao deixar claro suas intenções de erguer um suposto templo sobre as ruínas da Mesquita de Al-Aqsa.

Também insultaram o Profeta Muhammad — que a paz esteja com ele — dentro do complexo islâmico, ao rasgar cópias do Alcorão e trazer cachorros ao templo.

A ocupação profanou a Mesquita de Al-Aqsa, de onde o Profeta Muhammad — que a paz esteja com ele — ascendeu ao paraíso em sua jornada de Al-Isra wa Al-Mi’raj.

Todos os dias, colonos israelenses tentam impor um novo fato consumado em campo, ao atacar cidadãos palestinos de Jerusalém ocupada e roubar suas casas e propriedades.

Centenas de cidadãos palestinos foram mortos e feridos neste ano, até então, em crimes perpetrados por colonos e forças da ocupação israelense.

Neste contexto, a ocupação israelense mantém milhares de palestinos em suas cadeias, submetidos às formas mais hediondas de opressão, tortura e humilhação.

Centenas de palestinos estão detidos por mais de 20 anos; dezenas sofrem com câncer e outras doenças; outros mais faleceram sob negligência médica e políticas deliberadas de lenta execução.

Contudo, nossos apelos por um acordo de troca de prisioneiros com fins humanitários encontrou nada senão rejeição da ocupação israelense.

Forças israelenses invadem aldeias e cidades na Cisjordânia ocupada diariamente, conduzem ataques e pilhagem de residências palestinas, disparam munição real e encarceram cidadãos palestinos.

Centenas de palestinos foram mortos e feridos pelos crimes da ocupação”.

Do Monitor do Oriente

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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