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Corrupção militar abala a Ucrânia em semana decisiva da guerra

Kiev — 4 de agosto de 2025 — Um esquema bilionário de corrupção envolvendo a compra de drones militares e bloqueadores de sinal foi revelado pelas agências anticorrupção da Ucrânia, enfraquecendo o governo do presidente Volodymyr Zelensky em uma semana decisiva do conflito contra a Rússia. A descoberta ocorre às vésperas do fim do prazo dado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (EUA), para que o Kremlin aceite abrir negociações de paz.


NABU e SAPO revelam desvio milionário em compras militares

As agências NABU (Agência Nacional Anticorrupção da Ucrânia) e SAPO (Promotoria Anticorrupção Especializada) anunciaram neste fim de semana a desarticulação de um esquema de superfaturamento de drones militares e bloqueadores de sinal, equipamentos amplamente utilizados nas frentes de batalha.

A fraude envolvia:

  • Propinas de até 30% nas aquisições;
  • Participação de parlamentares, burocratas e militares da Guarda Nacional;
  • Prisões imediatas de pelo menos um deputado, dois funcionários públicos e diversos militares.

Outros nomes devem ser divulgados nos próximos dias. Segundo a NABU, a investigação continua em curso e novas prisões não estão descartadas.

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Escândalo estoura às vésperas do ultimato de Donald Trump

A revelação acontece poucos dias antes do prazo imposto por Donald Trump à Rússia para que aceite negociações diplomáticas visando ao fim da guerra.

O presidente norte-americano prometeu sanções econômicas mais severas ao Kremlin e seus aliados comerciais caso não haja resposta de Vladimir Putin.

O momento é especialmente sensível para a Ucrânia, que busca ampliar o apoio ocidental e garantir o envio de novas armas.


Tentativa de Zelensky de controlar agências amplia crise política

A crise é agravada por um episódio recente em que Volodymyr Zelensky tentou subordinar as agências anticorrupção ao procurador-geral Ruslan Kravchenko, nomeado por ele.

A proposta gerou:

  • As maiores manifestações públicas contra Zelensky desde o início da guerra;
  • Recuo do governo diante da forte rejeição popular;
  • Desconfiança internacional sobre o compromisso institucional da Ucrânia.

Embora o presidente não seja citado nas investigações, a repercussão interna e externa fragiliza sua posição.


População cobra transparência; aliados internacionais pressionam

Internamente, cresce a indignação diante de militares que lucram com a guerra, enquanto milhares de ucranianos morrem na linha de frente.

Externamente, a imagem da Ucrânia se desgasta junto a países que financiam o esforço de guerra. Entre os principais pontos:

  • Estados Unidos (EUA) ainda não se pronunciaram oficialmente;
  • União Europeia (UE) advertiu que casos como esse colocam em risco a adesão da Ucrânia ao bloco;
  • Crescem as pressões por mais fiscalização sobre o uso de recursos enviados a Kiev.

Entenda as críticas dos aliados à gestão de Zelensky na guerra

Por que o escândalo preocupa os Estados Unidos e a União Europeia?
Porque o desvio de recursos levanta dúvidas sobre a eficiência do uso das verbas internacionais, especialmente em um momento de alta tensão diplomática.

Qual foi a tentativa de Zelensky que gerou crise interna?
O presidente tentou colocar as agências anticorrupção sob controle da Procuradoria-Geral, o que foi interpretado como tentativa de reduzir sua autonomia.

O que diz Zelensky sobre o caso?
Em rede social, ele declarou: “Temos que ter tolerância zero com a corrupção. Temos que trabalhar em equipe para expor a corrupção e, como resultado, uma sentença justa.”

Há risco para a candidatura da Ucrânia à União Europeia?
Sim. A UE já alertou que episódios assim enfraquecem o processo de adesão, principalmente se houver retrocessos institucionais.


Caso expõe fragilidade institucional ucraniana no front e na diplomacia

A revelação do escândalo aprofunda a fragilidade política da Ucrânia em múltiplos níveis.

No front interno, a crise agrava a perda de confiança da população no governo e pode afetar o moral das tropas. No cenário externo, Zelensky se vê isolado justamente quando busca reforçar a pressão diplomática contra o Kremlin.

A depender do desdobramento das investigações, o caso pode comprometer:

  • O apoio militar internacional;
  • O andamento da agenda de reformas exigida pela União Europeia;
  • A credibilidade do governo ucraniano em negociações futuras.

A próxima semana será decisiva para o futuro da Ucrânia no conflito.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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