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sábado, janeiro 11, 2025
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Editor do Haaretz descreve palestinos como “lutadores pela liberdade”

Londres – Durante uma conferência em Londres, o editor do Haaretz, Amos Schocken, fez duras críticas ao governo israelense, descrevendo os palestinos como “lutadores pela liberdade”, enfrentando o que chamou de “regime de apartheid” de Israel.

Schocken pediu por sanções internacionais para conter o tratamento dado aos palestinos, mencionando que apenas a pressão externa poderia evitar uma “nova Nakba”, referindo-se ao deslocamento em massa de palestinos em 1948.

As declarações provocaram uma reação intensa de autoridades israelenses, que passaram a considerar sanções contra o Haaretz.

Em resposta, Schocken emitiu um esclarecimento, afirmando que se referia a “lutadores pela liberdade que também utilizam táticas de terror”, as quais “devem ser combatidas”, deixando claro que “o uso do terror não é legítimo”.

Reações e Medidas do Governo Israelense

Retaliação contra o Haaretz Em reação aos comentários de Schocken, os ministérios de Interior, Educação e Assuntos da Diáspora de Israel anunciaram que cortariam laços com o Haaretz. O ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, sugeriu uma medida ainda mais rigorosa, com um boicote governamental abrangente, que incluiria o fim da publicidade estatal no jornal e o cancelamento de assinaturas para instituições como o exército e a polícia.

Críticas ao governo de Netanyahu Schocken criticou fortemente o governo de Benjamin Netanyahu, acusando-o de impor um “regime cruel de apartheid” aos palestinos e defender assentamentos ilegais na Cisjordânia, enquanto combate os “combatentes da liberdade palestinos” que Israel classifica como terroristas.

Esclarecimentos de Schocken e Diferenciação entre Grupos Palestinos

Posicionamento após a reação Após a forte reação às suas declarações, Schocken se manifestou para esclarecer que sua fala se referia a “lutadores pela liberdade que também recorrem ao terrorismo, e que devem ser combatidos”. Ele enfatizou que “o uso de terrorismo não é legítimo”, diferenciando grupos que optam por um caminho diplomático, como os liderados por Mahmoud Abbas, dos que adotam táticas violentas.

Defesa da criação de um estado palestino Schocken concluiu seu esclarecimento defendendo sua visão de que a segurança a longo prazo de Israel passa pelo estabelecimento de um estado palestino, o que, segundo ele, eliminaria o apartheid e o terrorismo.


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Perguntas Frequentes sobre a Declaração de Amos Schocken

1. Por que Amos Schocken se referiu aos palestinos como “lutadores pela liberdade”?
Ele usou essa expressão para descrever a resistência palestina contra o que considera um “regime de apartheid” imposto por Israel.

2. O que motivou a reação do governo israelense?
As declarações de Schocken geraram repúdio por parte de ministros israelenses, que interpretaram suas palavras como apoio à resistência palestina contra Israel.

3. Schocken revisou suas declarações?
Sim, Schocken esclareceu que “o uso do terrorismo não é legítimo” e que ele se referia a “lutadores pela liberdade que também recorrem ao terror”.


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