A Casa Branca publicou neste domingo (26) uma foto do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, realizado à margem da cúpula da ASEAN, em Kuala Lumpur, na Malásia. Segundo a postagem no X, Trump destacou o tom amistoso e afirmou que “conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países”, reforçando a continuidade de um relacionamento positivo entre as duas nações.
Reunião bilateral e objetivos estratégicos
Lula classificou o encontro como “ótimo” e anunciou que equipes técnicas de Brasil e EUA iniciarão negociações imediatas para tratar da tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros e das sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes.
O encontro marca uma virada no diálogo bilateral, em contraste com a postura de Trump em negociações com outros líderes mundiais. Antes da reunião, o presidente americano elogiou Lula publicamente, destacando o respeito e a disposição para construir soluções conjuntas, além de exaltar a importância estratégica do Brasil.
Reação bolsonarista e controvérsias
A visita também provocou repercussão entre apoiadores de Jair Bolsonaro (PL-SP). Eduardo Bolsonaro comentou a fala de Trump sobre o ex-presidente, criticando a tradução oficial e destacando que Lula teria ficado “incomodado” com o assunto. Segundo o filho de Bolsonaro, a interpretação da mensagem americana poderia gerar questionamentos sobre o conteúdo tratado a portas fechadas.
Trump, no entanto, afirmou que “sempre gostou” de Bolsonaro, que passou por momentos difíceis, e reiterou que o considera um negociador experiente, afastando qualquer tensão direta com Lula. A publicação da Casa Branca evidencia a prioridade dada pelo governo americano às negociações bilaterais atuais, em detrimento de questões envolvendo a antiga gestão.
Impactos econômicos e diplomáticos
Especialistas em relações internacionais afirmam que o encontro fortalece a agenda comercial e política entre Brasil e Estados Unidos, especialmente na resolução de tarifas e sanções que afetaram setores industriais e governamentais. A mediação direta de Lula demonstra habilidade diplomática e reforça o papel do país como interlocutor confiável em negociações estratégicas internacionais.
O clima amistoso também cria espaço para futuras parcerias em áreas como comércio, investimento e tecnologia, além de permitir coordenação política em fóruns multilaterais. Analistas ressaltam que o diálogo direto contribui para reduzir tensões e abrir caminhos para acordos concretos que beneficiem ambos os países.

Batendo pino, Eduardo Bolsonaro apela para desinformação
Após o encontro entre Lula e Trump, o traidor Eduardo Bolsonaro, que segue nos EUA recebendo dinheiro público sem trabalhar, tentou mostrar que Trump fez alguma menção elogiosa ao seu pai, que espera a decisão da justiça para ir para a cadeia em prisão domiciliar.
Eduardo manipulou um vídeo e omitiu que Donald Trump assumiu ter se enganado com Bolsonaro: “Eu pensei que ele fosse um cara honesto.”


