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Epstein volta a assombrar Donald Trump 

Nesta quarta-feira (12), a divulgação de documentos inéditos relacionados ao caso Jeffrey Epstein reacendeu a pressão sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, envolvendo-o novamente no escândalo de exploração sexual de menores e causando desgaste político junto aos seus aliados.

A divulgação recente de documentos associados à investigação sobre Jeffrey Epstein colocou novamente o nome do ex-presidente Donald Trump no centro de controvérsias políticas nos Estados Unidos. Epstein, acusado de liderar uma rede de exploração sexual de menores, foi encontrado morto em 2019, mas suas acusações ainda reverberam, especialmente após mensagens vazadas mencionarem que Trump “sabia das meninas”, estreitando os laços entre o republicano e o escândalo.

Embora Trump negue qualquer envolvimento nos crimes, a repercussão dentro de sua base política é preocupante. Movimentos alinhados ao ex-presidente, como o Make America Great Again (MAGA), originalmente criados para impulsionar sua agenda, passaram a criticar a falta de transparência nos arquivos do caso Epstein. Durante a campanha presidencial, Trump prometeu a liberação total desses documentos, insinuando que pessoas poderosas seriam expostas, porém, quase um ano após seu retorno à Casa Branca, boa parte dessas informações continua sob sigilo.

Essa demora alimentou descontentamentos na base conservadora. Em julho, após o Departamento de Justiça informar ausência de provas contra terceiros, manifestantes ligados ao MAGA chegaram a queimar bonés e camisetas do movimento em protesto contra Trump. A tensão intensificou-se em junho, mês que marcou a saída polêmica de Elon Musk do governo. Musk alegou que Trump estaria citado nos documentos de Epstein e usaria o sigilo para se proteger, provocando divisões desagradáveis entre setores da direita americana que antes se apoiavam unanimemente.

Paralelamente, figuras próximas a Trump, como o vice-presidente JD Vance e o ex-estrategista Steve Bannon, que antes defendiam a publicidade dos arquivos, passaram a evitar o tema, sinalizando desconforto e uma estratégia de distanciamento. O silêncio contrasta com promessas anteriores da campanha e evidencia o enfraquecimento político do líder republicano, que via o caso Epstein como uma arma política para atacar adversários, agora convertida em vulnerabilidade.

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Historicamente, Trump e Epstein se relacionavam desde os anos 1990, frequentando o mesmo círculo social em Nova York e Palm Beach. Fotos e referências públicas mostravam essa proximidade, como em entrevista de 2002 para a revista New York, onde Trump descreveu Epstein como “um cara fantástico, divertido”, mencionando a afinidade pelos mesmos tipos de mulheres jovens. Após o escândalo, o ex-presidente alegou ter rompido relações, minimizando a ligação. Contudo, as recentes revelações reacendem esse capítulo sombrio, colocando o nome de Trump novamente sob forte escrutínio e destacando fissuras internas na sua própria base política.

Repercussões políticas do caso Epstein na base de Trump

A resistência interna no movimento MAGA expõe a fragilidade da liderança de Trump frente às acusações ligadas a Epstein, revelando um clima de insatisfação e divisão. O atraso na transparência abriu espaço para críticas, conferindo protagonismo a adversários e provocando retaliações que enfraquecem o posicionamento republicano.

O impacto na relação com aliados e o contexto eleitoral

O tema delicado contribui para o afastamento de aliados próximos, minando a coesão necessária para disputas eleitorais futuras. A queda de nomes influentes, somada ao silêncio diante da controvérsia, indica uma estratégia cautelosa porém arriscada, cujo efeito pode prejudicar o desempenho político de Trump e sua continuidade como liderança conservadora.

JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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