Várias escolas palestinas na área ocupada de Jerusalém Oriental realizam ontem (03) uma greve por tempo indeterminado para denunciar as medidas arbitrárias tomadas pelas autoridades municipais israelenses contra os estudantes. O Comitê Central de Pais das Escolas do bairro árabe de Jabal al-Mukaber afirmou que a medida continuará até que as suas legítimas reivindicações sejam satisfeitas. Estas incluem a realocação de estudantes de duas escolas devido às más condições e a apresentação de um plano de ação para construir novas instituições educativas, informou a agência oficial de notícias Wafa. A greve destaca os desafios enfrentados pelos estudantes e pais palestinos na Jerusalém ocupada devido às políticas racistas israelenses, enfatizou a fonte. No ano passado, as escolas palestinas naquela área fecharam as portas para outra greve geral, em rejeição às tentativas de Israel de impor o currículo do país e alterar os manuais escolares. LEIA: Educação em Jerusalém: a política de discriminação e obliteração da identidade nacional palestina O Ministério da Educação israelita revogou a licença de seis centros educativos em Jerusalém Oriental por um período de um ano em Julho de 2022, considerando que estavam a fazer um discurso contra o seu país. Ele argumentou que essas escolas usavam livros que incluíam “a glorificação dos prisioneiros (palestinos) e sua luta armada contra o Estado de Israel”. “Os textos culpavam a nossa nação pela crise hídrica na área e denunciavam assassinatos, deslocamentos e massacres militares”, afirmou o ministério num comunicado. Em resposta, o governo palestino condenou a decisão como mais um passo na estratégia para judaizar a cidade. O Ministério das Relações Exteriores sublinhou que esta disposição visa impor o currículo israelita e a narrativa colonial nos centros educativos aos cidadãos de Jerusalém. LEIA: Dia da Criança Palestina: as forças de ocupação israelenses atacam principalmente a infância Publicado originalmente em Prensa Latina
Eurocentrismo em Xeque
Adeus ao mundo eurocêntrico?
Um pensador destacado do altermundismo sustenta: o poder do Ocidente nunca foi tão frágil. É possível esperar um novo Sul Global? Por que a China é muito diferente da antiga URSS? Que esperar dela numa nova ordem mundial?
Prisões na Venezuela
Venezuela prende americanos e espanhóis acusados de conspiração
Estrangeiros são acusados de envolvimento em plano contra o presidente venezuelano
Críticas públicas
Filha de Elon Musk critica postura de "nojento e sexista" do bilionário
Vivian Jenna Wilson reage às falas do pai após apoio de Taylor Swift a Kamala Harris
Contrariado
Elon Musk diz que governo australiano é fascista por lei contra fake news
CEO do X chama proposta de "fascista" e gera reação de autoridades australianas
Allegro ma non troppo
Neta de Mussolini deixa partido de Giorgia Meloni por divergências ideológicas: 'Muito à direita'
Rachele Mussolini se afasta do Irmãos da Itália e se filia ao Forza Itália
Pense
Filósofos africanos consideram que a palavra “África” é uma injúria racial, e que continente deveria ser renomeado
Jonathan O. Chimakonam, Department of Philosophy, University of Pretoria Os africanos devem ser chamados de negros ou a categorização das pessoas pela cor da pele é uma prática racista? E quanto à África? O nome do continente é uma injúria racial porque foi escolhido pelos exploradores europeus e baseado no clima, e não nas pessoas, […]