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quarta-feira, março 12, 2025
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Macron condena bombardeio de Israel em Gaza e pede cessar-fogo imediato

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Paris – O presidente da França, Emmanuel Macron, condenou nesta segunda-feira (27) o bombardeio de Israel perto de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, que resultou em pelo menos 45 mortes. Macron fez um apelo por um cessar-fogo imediato, expressando sua indignação com os ataques. “Estas operações devem parar. Não existem áreas seguras em Rafah para civis palestinos. Faço um apelo pelo pleno respeito ao direito internacional e por um cessar-fogo imediato”, afirmou Macron.

O que você precisa saber

  • Condenação internacional: Macron e o ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheál Martin, condenaram o ataque.
  • Chamada por cessar-fogo: Macron apelou pelo respeito ao direito internacional e um cessar-fogo imediato.
  • Reunião em Bruxelas: Ministros discutirão a situação em Gaza e a possibilidade de relançar uma missão de monitoramento.
  • Impacto do ataque: 45 mortos e 65 feridos, incluindo mulheres e crianças.

Declarações de Macron e Martin

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheál Martin, também condenou o ataque, descrevendo-o como uma barbárie. “Gaza é um enclave muito pequeno, uma região densamente povoada. Não se pode bombardear uma área como esta sem consequências horríveis para crianças e civis inocentes”, disse Martin.

Reunião de Ministros

Ministros se reunirão hoje em Bruxelas para discutir a situação em Gaza, com a participação de ministros das Relações Exteriores do Oriente Médio e um representante da Liga Árabe. A discussão incluirá a possibilidade de relançar uma missão suspensa desde 2007 para monitorar a passagem de pessoas da Faixa de Gaza para o Egito.

Impacto do Ataque

O ataque aéreo de domingo (26) deixou 45 mortos e 65 feridos, segundo a Defesa Civil de Gaza, administrada pelo Hamas. A maioria das vítimas eram mulheres e crianças. Desde o início da guerra, o Ministério da Saúde local contabiliza 36.050 mortos e 81.026 feridos. O Crescente Vermelho Palestino informou que o local havia sido definido por Israel como zona humanitária, abrigando cerca de 100 mil pessoas. O governo israelense afirmou que os alvos eram legítimos e que o ataque respeitou o direito internacional, mas reconheceu que civis foram feridos e que o incidente está sob análise.

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