Contra o Imperialismo

Maduro reforça defesa e ‘arma o povo’ diante de investida dos EUA

Venezuela convoca civis para manejo de armas e denuncia ameaças de invasão para 'roubar petróleo' sob pretexto antidrogas.

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Nicolas Maduro presidente da Venezuela mostra na sua rede Social seu poder Militar

A Venezuela intensificou sua mobilização militar nas regiões estratégicas próximas à costa do Caribe, em resposta à presença dos Estados Unidos na área.

Desde agosto de 2025, Washington mantém uma operação com pelo menos sete navios de guerra e aviões de combate, alegando combater o tráfico de drogas na região.

O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, vê as ações americanas como uma ameaça a uma suposta mudança de regime e um prenúncio de invasão.

Nicolas Maduro presidente da Venezuela mostra na sua rede Social seu poder Militar
Nicolas Maduro presidente da Venezuela mostra na sua rede Social seu poder Militar

Defesa armada nas mãos da população

De acordo com o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, o monopólio das armas, conforme a Constituição do país, permanece com o Estado, que optou por colocar armas nas mãos do povo para defesa popular em cenário de cerco militar. Maduro ordenou que civis sejam alistados e treinados no manejo de fuzis, além de decretar exercícios permanentes das forças armadas e da Milícia Bolivariana.

Operações militares e acusações mútuas

Em meio ao clima de tensão, foram relatados ataques das forças americanas a embarcações suspeitas de transportar drogas, com pelo menos quatro barcos destruídos e 21 mortos. Caracas classifica esses ataques como “execuções extrajudiciais” e uma “sentença de morte” executada em alto-mar.

O presidente americano Donald Trump declarou que o poderio militar norte-americano é essencial para combater cartéis que teriam ligações com Maduro. Por sua vez, Maduro denuncia que a Venezuela está submetida à “ameaça militar mais letal e extravagante da história”.

Reação internacional

A Venezuela solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que impeça os Estados Unidos de cometer o que classifica como um “crime internacional”, acusando a administração Trump de fabricar um conflito para justificar uma invasão militar.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.