A Venezuela intensificou sua mobilização militar nas regiões estratégicas próximas à costa do Caribe, em resposta à presença dos Estados Unidos na área.
Desde agosto de 2025, Washington mantém uma operação com pelo menos sete navios de guerra e aviões de combate, alegando combater o tráfico de drogas na região.
O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, vê as ações americanas como uma ameaça a uma suposta mudança de regime e um prenúncio de invasão.

Defesa armada nas mãos da população
De acordo com o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, o monopólio das armas, conforme a Constituição do país, permanece com o Estado, que optou por colocar armas nas mãos do povo para defesa popular em cenário de cerco militar. Maduro ordenou que civis sejam alistados e treinados no manejo de fuzis, além de decretar exercícios permanentes das forças armadas e da Milícia Bolivariana.
Operações militares e acusações mútuas
Em meio ao clima de tensão, foram relatados ataques das forças americanas a embarcações suspeitas de transportar drogas, com pelo menos quatro barcos destruídos e 21 mortos. Caracas classifica esses ataques como “execuções extrajudiciais” e uma “sentença de morte” executada em alto-mar.
O presidente americano Donald Trump declarou que o poderio militar norte-americano é essencial para combater cartéis que teriam ligações com Maduro. Por sua vez, Maduro denuncia que a Venezuela está submetida à “ameaça militar mais letal e extravagante da história”.
Reação internacional
A Venezuela solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que impeça os Estados Unidos de cometer o que classifica como um “crime internacional”, acusando a administração Trump de fabricar um conflito para justificar uma invasão militar.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		