'What?!'

Presidente de Botsuana reage com humor ao 2º maior diamante encontrado

Descoberta vem quase 120 anos depois de outra mineradora ter retirado da África do Sul a famosa Cullinan, de mais de 3.100 quilates

Presidente de Botsuana reage ao segundo maior diamante encontrado
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O presidente de Botsuana, Mokgweetsi Masisi, não conseguiu esconder sua surpresa e diversão ao ser apresentado ao segundo maior diamante já descoberto. A gema, com impressionantes 2.492 quilates, foi desenterrada na quinta-feira (22/8) na mina Karowe, localizada no norte do país.

De acordo com a Lucara Diamond, responsável pela mina e pela descoberta, a pedra bruta foi identificada com o auxílio de uma inovadora tecnologia de raios X, chamada Mega Diamond Recovery (MDR). Introduzido em 2017, o sistema MDR é projetado para detectar e preservar diamantes de grande valor durante a extração, evitando danos que podem ocorrer no processo de britagem de minérios.

Esta descoberta marca um novo recorde desde o diamante Cullinan de 3.106 quilates, encontrado em 1905. A tecnologia avançada utilizada pela Lucara foi crucial para garantir a integridade da gema, destacando a importância da inovação no setor.


LEIA TAMBÉM

O presidente Masisi, que teve a oportunidade de ver o diamante de perto, reagiu com uma mistura de alegria e surpresa. A sua resposta descontraída refletiu a magnitude do feito, que não só coloca Botsuana em evidência no cenário global de mineração, mas também reforça a reputação da mina Karowe como uma das mais produtivas do mundo.

A descoberta do diamante de 2.492 quilates reforça ainda mais a posição de Botsuana como um dos principais produtores de diamantes, contribuindo com cerca de 20% da produção global. A mina Karowe, conhecida por suas grandes descobertas, já havia produzido um diamante de 1.758 quilates em 2019, o maior encontrado no país até então.

Enquanto a Lucara Diamond continua a operar a mina, o governo de Botsuana está considerando uma nova legislação que exigiria a venda de uma participação de 24% das licenças de mineração a empresas locais, caso não exerça sua opção de se tornar acionista.