17 de junho de 2025 – Estados Unidos – Uma pesquisa nacional revelou um dado alarmante: 40% dos norte-americanos acreditam que há chances reais de uma guerra civil ocorrer nos Estados Unidos nos próximos dez anos. O levantamento expõe o nível crítico de polarização e instabilidade que atravessa o país.
O dado mais preocupante é que 12% consideram essa guerra “muito provável”, enquanto 28% acreditam que ela é “um tanto provável”. Por outro lado, 22% classificam como “pouco provável”, e 17% descartam completamente a possibilidade. Uma parcela de 18% não soube responder, e 3% preferiram não opinar.
Essa percepção não surge do nada. O clima político, social e ideológico nos Estados Unidos tem se deteriorado nos últimos anos, com o avanço de discursos de ódio, teorias da conspiração e movimentos ultranacionalistas.
Cresce o medo do extremismo de direita
O estudo também mostra outro dado revelador: 55% dos entrevistados estão preocupados com o avanço do extremismo de direita no país, índice que supera os 49% que temem o extremismo de esquerda.
Esses números escancaram um cenário de desconfiança mútua, radicalização e medo constante entre grupos sociais e políticos. A desinformação, a cultura das armas e as divisões raciais e ideológicas alimentam essa espiral de insegurança.
Uma nação no limite
O resultado da pesquisa não é apenas estatístico — é um termômetro de um país que vive à beira de rupturas. O medo de uma guerra interna reflete uma realidade em que a democracia norte-americana parece cada vez mais fragilizada por ataques às instituições, tentativas de golpe, supremacismo branco e movimentos armados.
O Diário Carioca acompanha esse cenário de perto, já que os efeitos de uma crise dessa magnitude reverberam em todo o planeta, afetando não só a economia global, mas também as democracias mundo afora.
A pesquisa, realizada no dia 17 de junho, ouviu 3.375 adultos de todas as regiões dos Estados Unidos, reforçando a abrangência e a gravidade dos dados.
Risco democrático e crise institucional
A tensão nos Estados Unidos também acende alertas sobre a resistência das instituições democráticas frente ao avanço de movimentos que questionam eleições, promovem desinformação e estimulam o discurso de ruptura. O aumento da compra de armas, treinamentos paramilitares e células extremistas são sinais de que parte da sociedade se prepara para cenários de conflito real.
Essa percepção de risco não se limita ao debate político, mas já afeta diretamente a segurança pública, a convivência social e a estabilidade econômica do país.
O Diário Carioca reforça que o alerta emitido por esses dados é global. O que acontece nos Estados Unidos repercute diretamente sobre o equilíbrio geopolítico e sobre os desafios das democracias ocidentais.
O Carioca Esclarece
O conceito de “guerra civil” na percepção dos entrevistados não se limita ao modelo clássico de confronto armado entre exércitos, mas abrange também conflitos internos, levantes armados, colapsos institucionais e violência política de larga escala.
FAQ
Por que tantos americanos acreditam na possibilidade de guerra civil?
O aumento da polarização, o avanço do extremismo, a desinformação e a desconfiança nas instituições explicam o temor de uma ruptura social grave.
O que é considerado guerra civil no contexto da pesquisa?
Inclui não apenas um conflito armado tradicional, mas também confrontos generalizados, levantes, violência política organizada e colapso institucional.
Quais são os principais fatores que alimentam esse medo nos EUA?
Extremismo de direita, discursos de ódio, racismo, supremacismo branco, desinformação, facilidade no acesso a armas e desconfiança eleitoral são os principais vetores de tensão.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		