Enquanto ataca outras nações

Trump assina ordem para punir quem queimar bandeira dos EUA

Presidente anuncia decreto para processar ofensores e restringir vistos e naturalização

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
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O presidente Donald Trump assinou nesta segunda-feira (25) uma ordem executiva instruindo a procuradora-geral Pam Bondi a processar pessoas que queimem ou profanem a bandeira dos Estados Unidos.

Segundo a Casa Branca, a medida busca tratar a profanação como ato ofensivo e provocativo, configurando “desprezo e hostilidade contra a Nação”. Trump afirmou que a violação pode resultar em prisão de até um ano, sem abrandamentos.

A ordem também orienta Bondi a encaminhar casos às autoridades estaduais e locais e permite restrições de vistos, permissões de residência e naturalização para ofensores.


Contexto político e medidas adicionais

Além do decreto sobre a bandeira, Trump assinou outras duas ordens executivas:

  1. Fim da fiança sem pagamento em dinheiro: autoridades federais devem identificar jurisdições que adotam o sistema e suspender recursos federais.
  2. Intervenção em Washington D.C.: a polícia federal terá autorização para acusar de crimes federais pessoas presas durante a intervenção, restringindo a fiança sem pagamento.

As medidas refletem a estratégia de Trump e do Partido Republicano de fortalecer a segurança pública e pressionar governos locais democratas, antecipando a disputa eleitoral de meio de mandato.


Reações e críticas

Críticos apontam que a política de criminalização da profanação e o controle federal sobre fiança e prisões podem violar direitos constitucionais e exacerbar tensões políticas. Defensores afirmam que a ação protege símbolos nacionais e a ordem pública.

A política de fiança sem pagamento permite que réus aguardem julgamento sem pagar valores específicos, prática que Trump considera ameaça à segurança pública e insuficiente para garantir presença nos tribunais.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.