Pensilvânia – Em comício realizado neste domingo (3), o ex-presidente Donald Trump reiterou dúvidas sobre o processo eleitoral dos Estados Unidos e sugeriu que não deveria ter deixado a Casa Branca após as eleições de 2020. Em sua fala, Trump declarou: “Tínhamos a fronteira mais segura da história do nosso país no dia em que eu parti. Eu não deveria ter partido.” A afirmação reforça o discurso de fraude eleitoral que ele adota desde sua derrota para Joe Biden.
Desde as eleições passadas, Trump mantém uma postura de contestação. Em livro da jornalista Maggie Haberman, do New York Times, o ex-presidente é citado dizendo: “Eu simplesmente não vou embora” e questionando: “Como você pode ir embora quando ganhou uma eleição?” Trump continua a levantar suspeitas sobre o sistema eleitoral, insinuando que se prepara para contestar o resultado caso perca em 2024.
Possível contestação em 2024
Durante o comício, Trump indicou que centenas de advogados estarão observando as cabines de votação, o que muitos interpretam como uma possível preparação para contestação judicial. Analistas políticos avaliam que, caso derrotado, ele deve questionar o resultado novamente, repetindo o cenário de 2020.
Reações dentro do Partido Republicano
A postura de Trump sobre as eleições vem recebendo críticas de membros do Partido Republicano. O senador Tim Scott, por exemplo, evitou comentar diretamente sobre as alegações de Trump. Em entrevista à CNN, Scott declarou: “Eu nunca diria a nenhum candidato na cédula para falar sobre o que acontece se perderem”, destacando a tensão sobre o tema dentro do partido.
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Perguntas frequentes sobre as declarações de Trump
Por que Trump sugere que não deveria ter deixado a Casa Branca?
Trump afirma que as eleições de 2020 foram fraudadas e que ele, supostamente, venceu o pleito.
Trump pode contestar o resultado das eleições de 2024?
Analistas acreditam que Trump pode questionar o resultado em caso de derrota, considerando seu histórico de contestação.
Qual a reação do Partido Republicano a essas alegações?
Alguns membros do partido, como o senador Tim Scott, evitam apoiar publicamente as alegações de fraude de Trump.
