Paris – A Catedral de Notre-Dame, na França, abriu suas portas pela primeira vez desde o incêndio devastador de 2019. Entre os 1.500 convidados estão o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, a primeira-dama americana Jill Biden, o príncipe William e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy. A celebração ocorreu no sábado à noite sob a presidência do arcebispo Laurent Ulrich.
O presidente francês Emmanuel Macron liderou o evento e classificou a reabertura como “uma sacudidela de esperança”. Ele destacou a unidade francesa em tempos de crise e aproveitou o momento para reforçar alianças globais.
Líderes globais reunidos em Notre-Dame
Donald Trump aceitou o convite de Macron e compareceu à sua primeira viagem internacional como presidente eleito.
Trump elogiou os esforços de restauração, afirmando que o trabalho trouxe a catedral “ainda mais perto de sua glória”.
Jill Biden representou os EUA, já que o presidente Joe Biden alegou conflito de agenda. A presença de Zelenskyy reforçou o apelo global por apoio à Ucrânia.
Macron também aproveitou a ocasião para reuniões bilaterais com Trump e Zelenskyy, embora não tenha confirmado se os dois líderes se encontraram diretamente.
Segurança reforçada em Paris
A île de la Cité, local onde fica a catedral, esteve sob forte esquema de segurança. A área foi isolada de turistas e limitada a moradores e convidados. Telões nas margens do Rio Sena permitiram que 40 mil espectadores acompanhassem o evento.
As comemorações incluíram a abertura oficial das portas pelo arcebispo Ulrich, uma cerimônia litúrgica, a reativação do grande órgão e um concerto especial, simbolizando o renascimento espiritual e cultural de Notre-Dame.
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Reabertura em um contexto de crise
A celebração ocorreu enquanto Macron enfrenta desafios internos. A recente queda do primeiro-ministro Michel Barnier, após uma moção de desconfiança, intensificou a pressão sobre o presidente francês. Macron, no entanto, reafirmou seu compromisso de governar até 2027.
Ao mesmo tempo, líderes europeus buscam estreitar laços com Trump para garantir o apoio americano à Ucrânia. Trump prometeu agir rapidamente para resolver o conflito, mas ainda não apresentou detalhes.
Entenda a reabertura de Notre-Dame
- Marco histórico: A Catedral foi restaurada após o incêndio de 2019.
- Presença de líderes: Donald Trump, Jill Biden e Zelenskyy participaram do evento.
- Segurança: Paris adotou medidas rigorosas para proteger convidados e espectadores.
- Cenário político: Macron enfrentou críticas e usou o evento como símbolo de resistência.
- Futuro da catedral: Notre-Dame deve receber 15 milhões de visitantes anuais.