Trapalhão

Trump manda investigar falhas na ONU e descobre erros de sua equipe

Serviço Secreto apura incidentes em escada rolante e teleprompter durante discurso

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Donald Trump - Foto: Mark Garten/ONU

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma investigação do Serviço Secreto após falhas ocorridas durante a abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (23). O republicano reclamou publicamente de problemas em uma escada rolante e no teleprompter usados em seu discurso.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou à Fox News que, caso fosse comprovada sabotagem por parte de funcionários da ONU, haveria responsabilização. “Se descobrirmos que se tratava de funcionários da ONU tentando prejudicar o presidente e a primeira-dama, bem, é melhor que essas pessoas sejam responsabilizadas. E eu cuidarei disso pessoalmente”, declarou.

ONU rebate

A ONU atribuiu o incidente da escada rolante a um erro acidental da própria equipe da Casa Branca. O porta-voz Stéphane Dujarric explicou que o mecanismo de segurança foi acionado por um cinegrafista norte-americano:

“O mecanismo foi projetado para evitar que pessoas ou objetos fiquem presos. O cinegrafista pode ter acionado inadvertidamente a função de segurança.”

Já a falha no teleprompter também não partiu da ONU. Segundo a NBC News, a operação do equipamento era responsabilidade da própria equipe de comunicação da Casa Branca.

Reclamações públicas

Durante seu discurso, Trump ironizou os incidentes:

“Tudo que ganhei da ONU foi uma escada que parou no meio. Se a primeira-dama não estivesse em boa forma, ela teria caído. E, aí, o teleprompter, que não funciona.”

Apesar das queixas, a apuração inicial aponta que os problemas tiveram origem em falhas internas da delegação norte-americana.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.