O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), deixou claro que não aprova o texto em vigor sobre a redução das penas para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Aliados afirmam que, na forma atual, a proposta não terá progresso, gerando impasse na tramitação.
Impasse na tramitação do projeto de lei
O relator na Câmara dos Deputados, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), enfrenta dificuldades para agendar uma nova reunião com Alcolumbre para discutir o projeto relativo à dosimetria das penas dos envolvidos nos atos de janeiro. Para destravar a situação, Paulinho tem recorrido a aliados próximos do senador para buscar apoio político e avançar com a pauta.
Proposta rejeitada
Alcolumbre defende que o texto atual, que inclui reduções importantes nas penas, não é aceitável e não tem condições de ser aprovado no Senado. Ele tem discutido uma proposta alternativa que permite redução parcial das penas para os que tiveram papel menos relevante nos ataques, mas que não beneficia líderes ou financiadores.
Estratégia política e resistência
O senador busca construir consenso político, evitando riscos de uma anistia ampla, que seria vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por inconstitucionalidade. O ambiente político permanece tenso, com o Centrão dividido entre anistia total e moderação das penas.


