Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (12), direto da China, novos acordos bilionários com empresas chinesas do setor da saúde. Os memorandos assinados durante o Fórum Brasil-China, em Pequim, vão garantir a produção nacional de equipamentos médicos, vacinas e insumos estratégicos — com transferência de tecnologia direto de Pequim para o Brasil.
“Muito feliz com mais um passo importante na parceria estratégica entre Brasil e China”, escreveu o presidente nas redes, acompanhado dos ministros Rui Costa e Alexandre Padilha, além de uma penca de empresários.
Equipamentos para o povo, não só pros planos de saúde
Os acordos prometem a produção em território nacional de aparelhos como:
- ressonância magnética,
- aceleradores nucleares,
- ultrassons portáteis
- e raios-X digitais.
Tudo para abastecer as unidades básicas de saúde e postos do SUS, especialmente nas regiões que sempre ficaram à margem.
Vacinas made in Brasil (com know-how chinês)
Além dos aparelhos, a parceria inclui produção de novas vacinas em solo brasileiro, com insumos locais.
Ou seja, menos dependência de laboratórios gringos, mais acesso pra quem precisa. E o detalhe que a velha mídia evita: com tecnologia vinda da China, coisa que ainda mete medo em setores da elite.
Geopolítica da saúde e autonomia nacional
Em tempos de guerra fria sanitária, onde os Estados Unidos dominam a cadeia de produção global, o gesto de Lula vai na contramão da dependência: cooperação Sul-Sul de verdade.
O recado é direto: soberania começa com seringas e microscópios, não com tanques ou discursos vazios.