Com a indefinição sobre uma possível aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já estuda cenários para uma futura indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda neste mandato. A análise ocorre em meio a conversas internas e avaliações de perfis de possíveis substitutos.
Em entrevista à CNN, Barroso, que deixou a presidência da Corte nesta segunda-feira (29), afirmou que fará um retiro espiritual em outubro antes de decidir permanecer no STF ou solicitar aposentadoria.
Possíveis substitutos
Entre os nomes mais cotados estão:
- Jorge Messias, advogado-geral da União, 45 anos, aliado de confiança do presidente, com bom trânsito no Senado e possibilidade de apoio da oposição. Se indicado, poderia permanecer na Corte por até três décadas.
 - Maria Elizabeth Rocha, ministra do Superior Tribunal Militar (STM), 65 anos, conhecida por postura firme em casos envolvendo crimes militares cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A ministra conta com simpatia da primeira-dama Rosângela Silva, que defende maior presença feminina no STF.
 
Outro nome citado nos bastidores é o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas Lula prefere que ele concentre esforços em eventual candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.
Mudança no comando do STF
Enquanto Barroso avalia seus próximos passos, o ministro Edson Fachin assumiu a presidência do STF nesta segunda. Com perfil mais discreto e moderado, Fachin contrasta com a maior exposição midiática de Barroso.
A decisão sobre eventual substituição de Barroso será estratégica para definir o perfil da Suprema Corte nas próximas décadas, impactando decisões judiciais e o equilíbrio da Corte.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		