Roma – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou neste sábado (15) as ações de Israel na Faixa de Gaza, afirmando que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não tem interesse em finalizar o conflito. Desde 7 de outubro, a guerra já deixou mais de 37 mil mortos.
O que você precisa saber:
- Críticas a Netanyahu: Lula afirma que o primeiro-ministro israelense quer aniquilar os palestinos.
- Genocídio em Gaza: Presidente brasileiro classifica a situação como genocídio contra mulheres e crianças.
- Reforma na ONU: Lula defende mudanças nos organismos internacionais, incluindo a ONU.
- Pronunciamento no G7: Lula disse que o direito de defesa de Israel se transformou em direito de vingança.
Críticas de Lula a Netanyahu
Durante uma coletiva na Itália, Lula criticou as ações de Netanyahu na Faixa de Gaza, acusando-o de não querer resolver o conflito e de buscar aniquilar os palestinos. O presidente brasileiro destacou a necessidade de Netanyahu cumprir as decisões do Tribunal Internacional e da ONU.
Defesa dos Direitos Palestinos
Lula enfatizou que os palestinos têm o direito de construir sua pátria de maneira livre e viver em harmonia com os judeus. Ele classificou as ações de Israel como um “genocídio contra mulheres e crianças” na Faixa de Gaza.
Reforma dos Organismos Internacionais
Lula aproveitou para defender uma reforma nos organismos internacionais, incluindo a ONU, argumentando que conflitos como os de Gaza e da Ucrânia revelam a fragilidade das Nações Unidas.
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Pronunciamento no G7
Em seu discurso no G7, Lula afirmou que o direito de defesa de Israel se transformou em direito de vingança, levando à violação do direito humanitário e vitimando milhares de civis inocentes. Ele endossou a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça.