Brasília – A Polícia Federal ampliou as provas no caso de tentativa de golpe de Estado ao acessar novas informações no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Segundo a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal Estado de S. Paulo, as evidências foram obtidas com um dispositivo israelense de alta tecnologia, que revelou arquivos confidenciais mantidos na nuvem. As descobertas reforçam o inquérito e complicam a situação dos envolvidos.
A operação ocorre em meio ao período de prorrogação das investigações, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, por mais 60 dias. As provas recolhidas seguirão para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que poderá apresentar o caso ao Supremo em 2025.
Tecnologia Avançada Acessa Dados de Mauro Cid
A PF usou um equipamento israelense para acessar arquivos digitais no celular de Mauro Cid. Esses dados incluem conversas e documentos que detalham o possível planejamento de ações antidemocráticas. Com isso, a investigação avança e a PF espera fortalecer o caso contra os suspeitos de articular o golpe.
Implicações para Bolsonaro e Outros Envolvidos
Eliane Cantanhêde detalha que, além do ex-ajudante Mauro Cid, o caso afeta diretamente Jair Bolsonaro, que segue realizando eventos pelo país para manter apoio popular. Entretanto, analistas políticos afirmam que o ex-presidente perde força com adversários emergindo em seu próprio grupo. Ele também enfrenta limitações políticas e jurídicas, uma vez que permanece inelegível.
STF Amplia Prazo para Investigação
O ministro Alexandre de Moraes autorizou a PF a continuar as investigações por mais 60 dias. O prazo adicional visa consolidar provas antes de remeter o caso à PGR. A expectativa é que as novas informações sejam essenciais para embasar o processo, que pode seguir para julgamento no Supremo em 2025.
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Perguntas Frequentes sobre as Investigações do Golpe
Quais são as novas provas obtidas pela PF?
A PF encontrou dados armazenados na nuvem do celular de Mauro Cid, com indícios de planejamento de ações antidemocráticas.
Qual foi a tecnologia utilizada para obter as provas?
Um dispositivo de origem israelense permitiu acessar os arquivos protegidos de Mauro Cid.
Quem está conduzindo as investigações?
A Polícia Federal, com supervisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Quais são as possíveis consequências para Bolsonaro?
Bolsonaro, ainda inelegível, pode enfrentar mais pressões jurídicas e políticas, dependendo do resultado das investigações.