A Polícia Civil do Rio de Janeiro encerrou no domingo (19/10) uma festa em Guaratiba que homenageava integrantes da família Braga, grupo tradicional de milícia na Zona Oeste carioca. Seis criminosos armados foram presos durante a operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte).
Detalhes da operação e apreensões
No local, a polícia encontrou uma faixa com imagens dos milicianos mortos Ecko, Carlinhos Três Pontes e Faustão — todos membros da família Braga neutralizados em operações anteriores. Foram apreendidos seis fuzis, quatro pistolas e recuperados dois veículos roubados.
Identificação dos presos e papel do PM
Entre os presos está um policial militar do 18º BPM (Jacarepaguá), acusado de monitorar a polícia com um drone durante a festa. Os demais detidos são Yuri Ricardo Pimenta de Araújo, Marcos Barbosa Teixeira, Victor Hugo Antão Nepomuceno, Alessandro Natividade dos Santos Junior, Douglas Vicente Pereira de Souza e Lucas dos Santos Araújo Dórea.
Histórico da família Braga
Carlinhos Três Pontes foi líder da milícia até ser morto em 2017 durante operação policial conjunta da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). Seu irmão, Ecko, assumiu o comando e foi morto em 2021 em nova ação da Draco e DGPE. Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, terceiro irmão e antigo líder do grupo, se entregou à Polícia Federal em 2023 após a morte do sobrinho Faustão, outro integrante da família.
Continuidade da repressão
A Polícia Civil afirmou que a operação integra um plano contínuo de combate às milícias na Zona Oeste e confirmou a expectativa de novas ações para enfraquecer esses grupos criminosos nos próximos dias.


