Ad image

Que Surpresa: Arthur Lira defende PEC da Privatização das Praias

Redacao
Por
Redacao
Equipe
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca
- Equipe
4 Min Read

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reclamou nesta terça-feira (4) da repercussão negativa em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da propriedade exclusiva da União sobre terrenos de marinha, conhecida como PEC da Privatização das Praias. Lira afirmou que a proposta não visa privatizar praias, mas sim regularizar a posse desses terrenos.

Inscreva-se no nosso canal no Youtube

Siga o Diário Carioca no Instagram

Siga-nos no X

O que você precisa saber

  • Objetivo da PEC: Regularização da posse de terrenos de marinha e eliminação da cobrança de laudêmio.
  • Áreas afetadas: Florianópolis, Balneário Camboriú, Recife, Vitória e São Luís.
  • Preocupações: Ambientalistas temem privatização e restrição de acesso às praias.
  • Outras discussões: Urgência de projeto de lei que equipara aborto a homicídio após 22ª semana de gestação.

Detalhes da PEC das Praias

A PEC das Praias, aprovada pela Câmara em 2022 e atualmente em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, busca atualizar a legislação sobre terrenos de marinha. Lira destacou que áreas urbanas densamente povoadas são constituídas por esses terrenos e que a legislação atual, de 1823, está desatualizada.

Leia Também

Argumentos a Favor

Defensores da proposta, incluindo apoiadores de Jair Bolsonaro, argumentam que a PEC permitirá a regularização dessas áreas e eliminará a cobrança de laudêmio. Lira criticou a narrativa pública que sugere que a proposta ameaçaria o meio ambiente e a soberania nacional.

Preocupações dos Críticos

Ambientalistas e críticos temem que a PEC facilite a privatização de áreas litorâneas, restringindo o acesso público às praias e impactando negativamente o meio ambiente. Lira classificou essas preocupações como lamentáveis e baseadas em desinformação.

Discussão sobre Aborto

Além da PEC das Praias, Arthur Lira discutiu a urgência de um projeto de lei que equipara o aborto a homicídio quando realizado após a 22ª semana de gestação. O projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), propõe penalidades mais severas para abortos realizados após essa fase gestacional.

Apoio e Controvérsia

Lira ressaltou que a iniciativa tem o apoio das bancadas evangélica e católica. No entanto, o projeto não aborda as exceções atuais, como aborto em casos de estupro, risco para a vida da mãe e anencefalia do feto, gerando preocupações sobre essas situações.

Repercussão e Debate

A PEC das Praias tem gerado ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, com figuras públicas como Neymar e Luana Piovani se manifestando sobre a proposta. Enquanto Arthur Lira defende ambas as propostas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adota uma postura mais cautelosa em relação à PEC das Praias, indicando que a questão requer uma análise cuidadosa.

Compartilhe esta notícia
Equipe
Seguir
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca