Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou novamente a votação do projeto de lei que visa legalizar jogos como bingos, cassinos e o jogo do bicho. A proposta enfrenta forte oposição da bancada evangélica e deve ser votada na próxima semana.
O que você precisa saber
- Adiamento da votação: Pedido partiu dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM) para analisar emendas incorporadas pelo relator.
- Oposição evangélica: Bancada evangélica é contrária ao projeto e deseja votação imediata.
- Relator do projeto: Senador Irajá Abreu (PSD-TO) prevê receitas anuais de R$ 100 bilhões e R$ 22 bilhões em impostos com a legalização.
- Histórico: Projeto aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022 com apoio de Arthur Lira (PP-AL).
- Argumentos contrários: Bancada evangélica alerta para possíveis impactos negativos nas famílias brasileiras.
- Defesa do projeto: Ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca atração de investimentos estrangeiros e geração de empregos.
Argumentos dos Senadores
Os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM) solicitaram o adiamento da votação para analisar as emendas recentes. A bancada evangélica, liderada pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), queria a votação imediata.
Impacto Econômico
O relator do projeto, Irajá Abreu (PSD-TO), argumenta que a legalização dos jogos pode gerar R$ 100 bilhões em receitas anuais e R$ 22 bilhões em impostos.
Aprovado na Câmara
A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, com forte apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
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Oposição da Bancada Evangélica
A bancada evangélica, representada por Eduardo Girão (Novo-CE), acredita que a legalização dos jogos prejudicará as famílias brasileiras e causará uma tragédia social.
Apoio do Ministro do Turismo
Celso Sabino, ministro do Turismo, é um dos principais defensores do projeto. Ele afirma que a legalização atrairá investimentos estrangeiros e gerará empregos.