O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira (9) que vai propor ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma mudança no regimento interno para permitir o corte de salário de parlamentares que permanecem fora do país por longos períodos, como é o caso de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, Sóstenes disse que considera a criação da regra “uma boa proposta” e que pretende apresentá-la ainda hoje a Motta.
“Ainda hoje estarei com o presidente Hugo Motta propondo essa alteração regimental”, afirmou o deputado.
Regras atuais não permitem suspensão de salário
Sóstenes explicou que, pelas normas vigentes, não há mecanismo que permita cortar a remuneração de parlamentares que já cumpriram o período de licença não remunerada.
“Não há espaço regimental para isso. Nós teríamos que fazer uma alteração regimental”, disse.
A proposta permitiria que, após o prazo da licença padrão, o deputado pudesse continuar fora do país sem receber salário.
Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde o início do ano
Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o início de 2025, já utilizou o tempo máximo de licença não remunerada. Mesmo assim, o gabinete do parlamentar segue recebendo normalmente os pagamentos.
Segundo Sóstenes, o próprio Eduardo concordaria com a mudança nas regras.
“Eu tenho convicção que o deputado Eduardo Bolsonaro abriria mão [do salário], se houvesse possibilidade, que hoje não há no regimento”, afirmou o líder do PL.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		