Após uma recente aproximação com o pastor Silas Malafaia, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), agora estreita laços com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).
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O movimento reforça a estratégia de Paes de construir pontes com lideranças do centro político, mirando as eleições de 2026.
Encontro político e clima de “compadrio”
Na sexta-feira (3), Aécio Neves publicou nas redes sociais que recebeu “com alegria” o prefeito carioca em Minas Gerais. Segundo o tucano, a conversa abordou a conjuntura nacional e uma possível aliança entre o PSDB e o grupo político de Paes no Rio.
“Recebi hoje, com alegria, a visita do meu amigo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Além de analisarmos a conjuntura nacional, também discutimos a aliança do PSDB com o prefeito no Rio, dando sequência a outras conversas já ocorridas com o presidente nacional do partido, Marco Perillo”, escreveu Aécio.
O encontro ocorreu quase dois meses após Aécio ter comparecido à posse de Marcelo Queiroz como secretário municipal de Administração do Rio — evento em que também foram trocados elogios e sinais de aproximação.
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Elogios públicos e aceno eleitoral
Aécio Neves foi além da cortesia política e desfiou uma série de elogios a Paes, exaltando sua trajetória e a gestão à frente da capital fluminense:
“Eduardo é um grande quadro da política brasileira, oriundo do PSDB. Faz uma belíssima gestão na cidade, reconhecida pelos cariocas, o que o credencia para, no ano que vem, com o nosso apoio, disputar o governo do estado.”
O deputado também indicou uma ambição mais ampla, ao mencionar a possibilidade de um “projeto nacional de centro” com Paes e outras forças políticas moderadas:
“Quem sabe, no futuro, possamos construir, juntos, ao lado de outras forças políticas de centro, um novo e vigoroso projeto para o Brasil, distante do radicalismo e dos extremos.”
Movimentos estratégicos de Paes
A recente defesa pública de Paes a Silas Malafaia, após críticas ao pastor por parte de aliados de esquerda, e agora a aproximação com Aécio Neves, indicam uma ampliação calculada de alianças em diferentes espectros políticos.
Nos bastidores, aliados interpretam os gestos como parte de um reposicionamento de Paes no tabuleiro nacional, que pode envolver tanto a disputa pelo governo do Rio quanto um papel de destaque em uma coalizão de centro nas próximas eleições presidenciais.
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