Rio de Janeiro – O governador Cláudio Castro explicou na manhã desta segunda-feira (15) que a megaoperação deflagrada hoje na Zona Oeste do Rio se baseou no avanço da mancha criminal na região. Ele frisou que não há prazo para o fim do que chamou de “ação integrada”, que prevê o restabelecimento de serviços públicos básicos.
O que aconteceu
Ação integrada: A operação envolve Polícia Militar, Polícia Civil, Segurança Presente, Secretaria de Meio Ambiente, Prefeitura do Rio e concessionárias de serviços públicos.
Motivo da operação: A decisão se baseou no aumento da mancha criminal e na guerra de facções na região.
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Sem prazo para término: Segundo Castro, a ação não tem data para acabar e será permanente enquanto necessária.
Detalhes da operação
Áreas de atuação
Batizada de Ordo, a operação acontece em diversas localidades, incluindo Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Morro do Banco, Fontela, Muzema, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Terreirão e Cesar Maia, abrangendo bairros como Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio, Itanhangá, Vargem Grande e Vargem Pequena.
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Força-tarefa
Mais de 2 mil homens, 200 viaturas, 40 motos, drones e comando móvel estão sendo utilizados na operação. Equipes das polícias Militar e Civil do Rio estão nas ruas, partindo de diversos pontos para as ações que também englobam a orla e vias do entorno das comunidades.
Declarações de Cláudio Castro
O governador explicou a necessidade da operação devido à guerra pelo controle das comunidades pelo crime organizado. “Estamos vivendo uma situação que nunca tinha acontecido antes. Uma facção enfraquecida está sendo atacada por outra, gerando uma guerra nunca vista na região. Nossa recuperação do território é para que essa guerra acabe e para dar paz aos moradores que não aguentam mais”, afirmou Castro.
Ele destacou a importância da inteligência e investigação prévias para a ação. “As manchas criminais mostram claramente a necessidade dessa operação focada na inteligência.”
