Negativa

Chefe do Exército se recusa a depor no caso Marielle Franco

Defesa de Rivaldo Barbosa pede que general Richard Nunes seja obrigado a testemunhar

O general Richard Nunes - Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil
O general Richard Nunes - Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Brasília – O chefe do Estado-Maior do Exército, general Richard Nunes, se recusou a depor como testemunha no processo sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco.

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Os advogados do delegado Rivaldo Barbosa, acusado de envolvimento no crime, solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes que o general seja obrigado a prestar depoimento. A audiência estava marcada para 27 de setembro.


Resumo da Notícia

  • Recusa: O general Richard Nunes se recusou a testemunhar no caso Marielle Franco, alegando que já prestou esclarecimentos à Polícia Federal.
  • Pedido de condução: A defesa de Rivaldo Barbosa pediu que o general seja advertido e, se necessário, conduzido coercitivamente para depor.
  • Relação com o caso: Nunes, enquanto secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, foi responsável pela nomeação de Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil, um dia antes do assassinato de Marielle.
  • Acusações contra Barbosa: O ex-chefe da Divisão de Homicídios do Rio é acusado de colaborar com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão para desviar as investigações do crime.

General Richard Nunes se recusa a depor no caso Marielle

A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, preso sob acusação de ser um dos mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco, solicitou ao Supremo Tribunal Federal que o general Richard Nunes seja obrigado a depor no processo. O general se recusou a participar da audiência virtual marcada para 27 de setembro, argumentando que já havia prestado esclarecimentos à Polícia Federal.


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Nomeação de Rivaldo Barbosa

O ponto central da defesa é a relação de Richard Nunes com Rivaldo Barbosa, nomeado chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes da morte de Marielle. À época, o general ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública e foi responsável pela nomeação, o que levanta questionamentos sobre sua participação no caso.

Acusações contra Rivaldo Barbosa

Rivaldo Barbosa, que comandou a Divisão de Homicídios, está preso desde março. Ele é acusado de participar, junto com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, de um esquema para desviar as investigações do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Barbosa teria sugerido modos de execução que dificultariam a atuação da Polícia Federal no caso.


Perguntas Frequentes

Por que o general Richard Nunes se recusou a depor?

O general alegou que já prestou esclarecimentos à Polícia Federal e que sua presença no processo poderia comprometer a imagem do Exército.

Qual a relação de Richard Nunes com Rivaldo Barbosa?

Enquanto secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o general Richard Nunes foi responsável pela nomeação de Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil, um dia antes do assassinato de Marielle Franco.

O que a defesa de Rivaldo Barbosa argumenta?

A defesa de Rivaldo Barbosa solicitou que o general seja obrigado a depor, argumentando que sua participação como testemunha é essencial para esclarecer a nomeação de Barbosa e seu papel no caso.

O que Rivaldo Barbosa é acusado de fazer?

Rivaldo Barbosa é acusado de colaborar com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão para desviar as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco, sugerindo métodos que dificultariam a intervenção da Polícia Federal.