Rio de Janeiro – O Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma previsão de até 400 mm de chuva nos próximos dias, volume esperado para todo o mês, devido à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
Esse fenômeno, típico do verão, traz umidade da Amazônia ao Atlântico, intensificando chuvas na região. A Defesa Civil alerta para deslizamentos na Região Serrana, como em Petrópolis, onde o solo já está instável.
O especialista Marcelo Seluchi, do Cemaden, afirmou que, embora a chuva não seja extrema diariamente, a persistência representa grande risco, especialmente em áreas com histórico de tragédias, como a Serra Fluminense. A Defesa Civil recomenda que moradores de zonas de risco evitem deslocamentos desnecessários.
Previsão aponta trégua breve
As chuvas mais intensas devem ocorrer neste final de semana. Contudo, entre terça-feira e o Ano Novo, o fenômeno deverá se deslocar para o Espírito Santo, oferecendo uma pausa temporária. No entanto, uma nova frente fria prevista para o início de janeiro pode reativar o canal de umidade, prolongando o período de chuvas até o dia 6.
Impactos do clima global no verão brasileiro
O verão de 2025 segue influenciado por oceanos quentes e pela formação de uma La Niña fraca no Pacífico. Enquanto a La Niña pode moderar o calor, janeiro ainda deve ser o mês mais chuvoso no Sudeste. Especialistas alertam que as altas temperaturas dos oceanos desde 2023 continuam a alterar o clima global, mantendo o Brasil em um verão úmido.
Defesa Civil intensifica alertas
A Defesa Civil reforça a importância de cadastramento para receber alertas por SMS. Em cidades como Petrópolis, que já enfrentaram tragédias em anos anteriores, as autoridades permanecem em estado de vigilância. A recomendação inclui evitar deslocamentos em áreas de encostas e seguir orientações das autoridades.
Entenda a previsão de chuvas no Rio
- Fenômeno ZCAS: Canal de umidade que conecta a Amazônia ao Atlântico, intensificando chuvas.
- Volume esperado: Até 400 mm em uma semana, equivalente ao mês inteiro.
- Regiões de risco: Serra Fluminense, especialmente Petrópolis, por instabilidade do solo.
- Impactos climáticos: Oceanos quentes e La Niña contribuem para um verão úmido.
- Ações preventivas: Defesa Civil recomenda evitar áreas de risco e seguir alertas via SMS.
