Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes confirmou nesta quarta-feira (2) a redução da proporção de monitores para alunos autistas na educação básica do município. A medida ocorre após solicitação do vereador Salvino Oliveira (PSD), presidente da Comissão de Educação da Câmara do Rio. Atualmente, a rede pública adota uma escala que, segundo o parlamentar, não atende adequadamente às necessidades dos estudantes. O novo modelo prevê até três alunos por monitor.
O anúncio veio no mesmo dia em que vereadores realizaram fiscalizações em escolas municipais para verificar a situação do atendimento especializado. A data coincide com o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, trazendo maior visibilidade à causa.
Vereadores fiscalizam atendimento na rede pública
O vereador Paulo Messina (PL), pai de gêmeos autistas no grau 3 de suporte, verificou o atendimento prestado a alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante sua visita a uma escola da 6ª CRER, que abrange bairros como Deodoro e Irajá, Messina constatou casos de monitoria parcial. Segundo ele, um estudante com grau 2 de suporte recebia assistência apenas em algumas atividades escolares, o que pode comprometer seu aprendizado.
Além do autismo, outras condições, como TDAH, podem demandar monitoria escolar. O acompanhamento é definido por indicação médica, mas a falta de profissionais especializados tem sido uma barreira para garantir um ensino inclusivo de qualidade.
Relatos de cobertura insuficiente
O vereador Leniel Borel (PP) também participou das fiscalizações, destacando problemas semelhantes em escolas de outra região da cidade. Durante as vistorias realizadas pela Comissão Especial de Combate à Violência Infantil, ele identificou deficiências no atendimento a crianças com necessidades especiais. Leniel é pai de Henry Borel, menino assassinado pelo ex-vereador Dr. Jairinho, atualmente preso.
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Entenda a situação do atendimento a alunos autistas no Rio
- A rede municipal enfrenta desafios na oferta de monitoria para estudantes com TEA.
- A proporção atual não atende às necessidades específicas de cada aluno.
- Vereadores cobram melhorias e realizam fiscalizações nas escolas.
- A nova medida prevê até três alunos por monitor.
- O acompanhamento especializado deve ser definido por indicação médica
